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SOMATULINE AUTOGEL 60MG SER. PREENCH. DE 0,5ML

SOMATULINE AUTOGEL 60MG SER. PREENCH. DE 0,5ML
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Descrição do Medicamento

Laboratório:

IPSEN

SKU:

000561

Registro Ministério da Saúde:

1697700020043

Princípio Ativo:

LANREOTIDA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

SOMATULINE AUTOGEL 60MG SER. PREENCH. DE 0,5ML

Solução injetável de liberação prolongada em seringa preenchida, pronta para o uso, contendo 60 mg, 90 mg ou 120 mg de acetato de lanreotida, expresso como lanreotida. Cada embalagem contém uma seringa preenchida com dispositivo retrátil automático de segurança, incluindo agulha em aço inoxidável, e acondicionada em invólucro laminado. VIA SUBCUTÂNEA PROFUNDA USO ADULTO

Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 60 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 60 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)..... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 90 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 90 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)...... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 120 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 120 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)...... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® contém solução supersaturada de acetato de lanreotida, que corresponde a 0,246 mg de lanreotida base / mg de solução, garantindo administração de dose de 60 mg, 90 mg e 120 mg de lanreotida, respectivamente.

Somatuline® autogel® é indicado para o tratamento de: Acromegalia:  Tratamento de acromegalia quando os níveis de Hormônio de Crescimento (GH) e Fator de Crescimento similar à Insulina do tipo I (IGF-1) permanecem anormais após cirurgia e/ou radioterapia, ou para os pacientes para os quais cirurgia e/ou radioterapia não consistem opção de tratamento.  Tratamento de sintomas clínicos associados à acromegalia. Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides  Tratamento de sintomas clínicos associados a tumores neuroendócrinos / carcinoides.

Acromegalia: Acromegalia é uma doença crônica rara (incidência anual de 3-4 casos/milhão, com prevalência de 40-90 casos/milhão), causada por secreção excessiva de Hormônio de Crescimento (GH) por tumor principalmente da hipófise [1, 2, 3]. Níveis plasmáticos elevados de GH causam os sintomas e a patologia da doença, seja diretamente através das ações em tecidos alvo, ou indiretamente através do estímulo à secreção excessiva de Fator de Crescimento similar à Insulina do tipo I (IGF-1), principalmente pelo fígado. O tratamento de escolha é a cirurgia. Porém, a doença permanece ativa em mais de 50% dos pacientes [3], fato determinado pela elevação dos níveis sistêmicos de GH, IGF-1, a persistência de sintomas clínicos [4] e aumento da morbidade e mortalidade [5, 6]. Os análogos da somatostatina reduzem a secreção de GH e IGF-1 em 50 a 70% dos pacientes [7, 8, 9, 10]. Além disso, eles são capazes de aliviar muitos sintomas da doença, melhorar complicações de comorbidades relacionadas [11, 12, 13, 14, 15, 16] e podem reduzir ou estabilizar o tamanho do tumor em um grupo de pacientes [8, 17]. Os principais eventos adversos associados aos análogos de somatostatina são distúrbios gastrointestinais, incluindo cólica abdominal, diarreia e aumento da incidência de cálculos na vesícula biliar. Somatuline® autogel® (solução supersaturada de acetato de lanreotida) foi desenvolvido para tratamento a longo prazo de pacientes acromegálicos com resposta inadequada à cirurgia e/ou radioterapia, ou para os pacientes para os quais cirurgia e/ou radioterapia não consistem opção de tratamento. Estudos clínicos prospectivos recentes confirmaram o valor do tratamento de primeira linha com Somatuline® autogel® em pacientes acromegálicos [18, 19, 20]. A possibilidade de utilizar análogos de somatostatina para tratamento de pacientes não tratados previamente com cirurgia e/ou radioterapia é adicionalmente suportada pela literatura [21, 22], e por consensos de especialistas [23, 24], que recomendam o uso de análogos de somatostatina como terapia de primeira linha em pacientes acromegálicos selecionados, isto é, sem risco de prejuízo visual pelo tumor (caso de macroadenomas que não afetam o quiasma óptico), pacientes que não são indicados para cirurgia (comorbidades pulmonares ou cardíacas graves, elevado risco cirúrgico ou anestésico), pacientes que recusam cirurgia, pacientes com tumor cujo controle por cirurgia seja improvável (invasão lateral do seio cavernoso), e pacientes que requerem preservação da função hipofisária (especialmente fertilidade). Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides : Tumores neuroendócrinos são neoplasias raras, de comportamento amplamente variável e que podem apresentar crescimento lento, com incidência anual estimada em 1-3 casos/100.000 [25]. Tais tumores são originados de células neuroendócrinas, são usualmente localizados no trato gastrointestinal (90%) e pâncreas, mas também podem ser encontrados nos brônquios pulmonares. Tais tumores podem ser endocrinologicamente inertes ou secretar uma variedade de hormônios que podem resultar em sintomas conhecidos como síndrome carcinoide. A liberação de substâncias vasoativas como serotonina, 5-HT e histamina na corrente sanguínea é considerada a causa de diarreia, flush, broncoconstrição, e eventualmente doença cardíaca valvar, associada à síndrome. Cerca de 80 a 90% destas neoplasias malignas expressam receptores de somatostatina na superfície celular, aos quais a lanreotida se liga com elevada afinidade. A lanreotida inibe as vias intracelulares de transmissão de sinal mediada por receptores de somatostatina, causando a redução dos níveis de hormônio circulantes e da secreção de aminas biogênicas, fatores que podem melhorar os sintomas associados ao tumor e estabilizar o crescimento do tumor [26]. O tratamento com lanreotida reduz os sintomas (flush e diarreia), marcadores bioquímicos (5-HIAA e Cromogranina A), associados aos tumores neuroendócrinos / carcinoides [26]. As referências bibliográficas estão relacionadas ao final dessa bula.

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS Grupo farmacoterapêutico: Anti-hormônio de crescimento. Código ATC: H01C B03. A lanreotida é um octapeptídeo análogo da somatostatina endógena. Como a somatostatina, a lanreotida inibe diversas funções endócrinas, neuroendócrinas, exócrinas e parácrinas. A lanreotida apresenta elevada afinidade pelos receptores de somatostatina humana (SSTR) 2, e 5, e afinidade reduzida pelos receptores de somatostatina humana (SSTR) 1, 3 e 4. A atividade nos receptores de somatostatina humana 2 e 5 consiste o mecanismo primário de inibição de GH conhecido. Em adição, a seletividade pela inibição da secreção de GH, comparada à inibição da secreção de insulina, torna a lanreotida adequada para o tratamento da acromegalia. Ao mesmo tempo, sua elevada especificidade e afinidade aos receptores SSTR torna a lanreotida autogel® valioso recurso terapêutico em doenças neoplásicas que apresentam expressão e são mediadas por tais receptores, tais como os tumores neuroendócrinos / carcinoides. Através da inibição de síntese de hormônio tireoestimulante (TSH), a lanreotida também normaliza a função tireoidiana em pacientes com adenomas secretores de TSH. A ação inibitória da lanreotida na secreção exócrina intestinal, hormônios digestivos e mecanismos de proliferação celular é particularmente interessante para a sua aplicação no tratamento de sintomas de tumores neuroendócrinos do trato gastrointestinal, especialmente os carcinoides. A lanreotida, assim como a somatostatina, apresenta ação anti-secretória exócrina geral. Inibe a secreção basal de motilina, peptídeo gástrico inibitório e polipeptídeo pancreático, porém não apresenta efeito significativo sob a secreção de secretina no período de jejum ou da gastrina. A lanreotida inibe o aumento do fluxo sanguíneo na artéria mesentérica e no sistema porta, induzido pela ingestão de alimentos. Também reduz significativamente a secreção jejunal de água, sódio, potássio e cloro, estimulada pela prostaglandina E1. A lanreotida também reduz níveis de prolactina em pacientes acromegálicos tratados a longo prazo. A lanreotida é muito mais ativa do que a somatostatina endógena, e apresenta duração de ação prolongada.

Somatuline® autogel® é contraindicado para indivíduos com hipersensibilidade conhecida à somatostatina ou peptídeos relacionados, assim como com qualquer outro componente da formulação. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.

A lanreotida pode reduzir a motilidade da vesícula biliar e levar à formação de cálculo biliar. Sendo assim, os pacientes devem ser monitorados periodicamente. Estudos farmacológicos em animais e humanos mostraram que a lanreotida, assim como a somatostatina e outros análogos desta, inibe a secreção de insulina e glucagon. Sendo assim, pacientes tratados com lanreotida podem apresentar hipoglicemia ou hiperglicemia. A glicemia deve ser monitorada quando o tratamento com lanreotida é iniciado e no caso de alteração de posologia, qualquer tratamento antidiabético deve ser ajustado conforme a necessidade. Ligeiros decréscimos da função tireoidiana foram observados durante o tratamento com lanreotida em pacientes acromegálicos, apesar de casos de hipotireoidismo clínico serem raros. Testes para avaliação da função tireoidiana são recomendados de acordo com o escrutínio médico. Em pacientes sem problemas cardíacos subjacentes, a lanreotida pode causar diminuição da frequência cardíaca, sem necessariamente ultrapassar o limite de bradicardia. Em pacientes com doenças cardíacas prévias ao tratamento com lanreotida, a bradicardia sinusal pode ocorrer. Recomenda-se cuidado ao iniciar tratamento com lanreotida em pacientes com bradicardia. Em pacientes com tumores neuroendócrinos / carcinoides, a lanreotida não deve ser prescrita antes de se excluir a possibilidade de presença de tumor intestinal obstrutivo. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas: enquanto o efeito sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas não foi estabelecido para Somatuline® autogel®, vertigem foi relatada para Somatuline PR. Caso o paciente apresente qualquer suspeita, não é recomendado que dirija ou utilize máquinas. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Dados Não-Clínicos: Estudos realizados em animais não mostraram evidência de efeitos teratogênicos associados à lanreotida durante a organogênese. Redução da fertilidade foi observada em ratos fêmeas devido à inibição da secreção de GH em doses terapêuticas humanas. Dados Clínicos: Os dados sobre um número limitado de exposições à lanreotida durante a gravidez não indicam que a lanreotida tenha causado qualquer reação adversa à gravidez ou à saúde do feto ou neonato. Até a presente data, nenhum outro dado epidemiologicamente relevante está disponível. Como estudos animais não são sempre preditivos da resposta humana, a lanreotida somente deve ser administrada à gestantes se estritamente necessário. Não se sabe se a lanreotida é excretada no leite humano. Como muitos fármacos são excretados no leite humano, é necessário cuidado caso a lanreotida seja administrada durante a lactação. Dados Pré-Clínicos de Segurança: Em estudos de bioensaio carcinogênico conduzidos em ratos e camundongos, não foram observadas alterações neoplásicas em doses terapêuticas humanas. Foi observado aumento da incidência de tumores subcutâneos no sítio de aplicação, provavelmente devido à alta frequência de aplicação em animais (diariamente) comparada à aplicação mensal em humanos, e, portanto, não é considerado fato clinicamente relevante. A lanreotida não mostrou potencial genotóxico em baterias padronizadas de testes realizadas in vitro e in vivo.

Os efeitos farmacológicos da lanreotida no sistema gastrointestinal podem causar redução da absorção intestinal de fármacos administrados concomitantemente, incluindo ciclosporina. A administração concomitante de ciclosporina e lanreotida pode causar decréscimo da biodisponibilidade relativa da ciclosporina, e, portanto, pode ser necessário o ajuste de dose da ciclosporina, a fim de se manter níveis terapêuticos do fármaco. A interação com fármacos de alta afinidade por proteínas séricas é pouco provável, devido à afinidade moderada da lanreotida por proteínas séricas. Foram publicados dados limitados indicando que a administração concomitante de análogos de somatostatina e bromocriptina pode causar aumento da disponibilidade de bromocriptina. A administração concomitante de fármacos indutores de bradicardia (p.ex., bloqueadores beta adrenérgicos) e lanreotida pode causar efeito adicional na ligeira redução da frequência cardíaca associada à lanreotida. Sendo assim, pode ser necessário ajuste de dose de tais fármacos administrados concomitantemente. Foram publicados dados limitados indicandoque análogos de somatostatina podem reduzir a depuração metabólica de substâncias metabolizadas pelas enzimas do complexo Citocromo P450, fato que pode estar relacionado à supressão do hormônio de crescimento. Como este efeito da lanreotida não pode ser excluído, outros fármacos de baixo índice terapêutico metabolizados principalmente pela CYP3A4 (p.ex., quinidina, terfenadina) devem ser utilizados com cuidado.

Cuidados de conservação: Conservar entre 2°C e 8°C (sob refrigeração). Não congelar. Prazo de validade: 24 meses contados a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas: Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Somatuline® autogel® é apresentado como seringa preenchida, pronta para o uso, contendo a solução saturada de liberação prolongada, translúcida e de coloração branca a amarelo pálido. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. O medicamento deve ser administrado imediatamente após abertura do invólucro laminado. Não utilizar caso o invólucro laminado esteja deteriorado ou aberto. A injeção do medicamento deve ser realizada de acordo com as instruções descritas nesta bula.

Somatuline® autogel® é apresentado em três dosagens: 60 mg, 90 mg e 120 mg. Início do Tratamento:  Acromegalia A dose inicial recomendada é de 60 mg a 120 mg, administrada a cada 28 dias.  Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides A dose inicial recomendada é de 60 mg a 120 mg, administrada a cada 28 dias. Ajuste do Tratamento: O tratamento deve ser ajustado de acordo com a resposta individual do paciente. A dose deve ser individualizada de acordo com a resposta clínica, avaliada através do monitoramento dos níveis plasmáticos de GH e IGF-1 e dos sintomas clínicos.  Acromegalia Recomendado: - Reduzir a dose quando os níveis plasmáticos dos hormônios estão normalizados (GH < 1 ng/mL e IGF-1 normalizado e/ou resolução dos sintomas clínicos). - Manter a dose quando o nível plasmático de GH estiver entre 2,5 ng/mL e 1 ng/mL. - Aumentar a dose quando o nível plasmático de GH estiver acima de 2,5 ng/mL. Pacientes acromegálicos bem controlados com análogos de somatostina podem ser tratados com Somatuline® autogel® 120 mg a cada 42 ou 56 dias.  Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides No caso de resposta inadequada ou insuficiente, definida pela presença de sintomas clínicos (flush e fezes amolecidas), a dose deve ser ajustada para 120 mg a cada 28 dias. No caso de resposta adequada, definida pela ausência de sintomas clínicos (flush e fezes amolecidas), a dose pode ser ajustada. Insuficiência renal/hepática: Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal/hepática, devido à ampla janela terapêutica da lanreotida, conforme descrito no item 3. Características Farmacológicas. Pacientes idosos: Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos, devido à ampla janela terapêutica da lanreotida, conforme descrito no item 3. Características Farmacológicas. Pacientes pediátricos: Somatuline® autogel® não é recomendado para uso por pacientes pediátricos devido à falta de dados de segurança e eficácia. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade. Somatuline® autogel® deve ser administrado na porção profunda do tecido subcutâneo, na região do quadrante superior externo das nádegas. A administração deve ser realizada por profissional de saúde. Porém, para pacientes que recebem dose estável de Somatuline® autogel®, o medicamento pode ser administrado pelo próprio paciente ou pelo responsável pelo paciente, após treinamento adequado com um profissional de saúde. Em caso de autoaplicação, a injeção deve ser realizada na região superior externa das coxas. A decisão de administração pelo paciente ou pessoa treinada deve ser tomada por um profissional de saúde habilitado. Independente da região de injeção, a pele não deve ser dobrada, devendo ser mantida esticada, e a agulha deve ser inserida rapidamente por todo o seu comprimento, perpendicularmente à pele. O sítio de aplicação deve ser alternado entre os lados direito e esquerdo.

As reações adversas e os eventos adversos são classificadas de acordo com a sua frequência, primeiro as mais frequentes, usando os seguintes parâmetros: Frequência Parâmetros > 1/10 (> 10%) Muito comum > 1/100, < 1/10 (> 1% e <10%) Comum (frequente) > 1/1000, < 1/100 (> 0,1% e <1%) Incomum (infrequente) > 1/10.000, < 1/1000 (> 0,01% e < 0,1%) Rara < 1/10.000 (> 0,001%) Muito rara Os eventos adversos relacionados à lanreotida mais comuns são distúrbios do sistema gastrointestinal (os mais comumente descritos são diarreia e dor abdominal, geralmente leve a moderada e transitória), colelitíase (frequentemente assintomática) e reações no sítio de injeção (dor, nódulos e endurecimento). O perfil de eventos adversos é semelhante para todas as indicações. Exames laboratoriais Comum: ALT anormal, AST anormal, bilirrubina sanguínea aumentada, hiperglicemia, hemoglobina glicosilada aumentada, perda de peso Incomum: AST elevada, fosfatase alcalina sanguínea aumentada, bilirrubina sanguínea anormal, hiponatremia Distúrbios Cardíacos Comum: bradicardia sinusal Distúrbios do Sistema Nervoso Central Comum: vertigem, cefaléia Distúrbios do Trato Gastrointestinal Muito comum: diarreia, fezes amolecidas, dor abdominal Comum: náusea, vômito, constipação, flatulência, distensão abdominal, desconforto abdominal, dispepsia Incomum: acolia fecal Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Comum: alopecia, hipotricose Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo Comum: hipoglicemia Incomum: diabetes mellitus, hiperglicemia Distúrbios Vasculares Incomum: rubor Distúrbios Gerais e do Local de Administração Comum: fadiga, reações no local de administração (dor, massa, endurecimento, nódulo, prurido) Incomum: astenia Distúrbios do Sistema Hepatobiliar Muito comum: colelitíase Comum: dilatação biliar Distúrbios Psiquiátricos Incomum: insônia Dados de segurança pós-comercialização: Distúrbios do Trato Gastrointestinal Frequência desconhecida: esteatorreia Distúrbios do Sistema Hepatobiliar Frequência desconhecida: colecistite A experiência de segurança pós-comercialização não permitiu identificar qualquer outra informação relevante além de relatos ocasionais de pancreatite. Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br ou para a Vigilância Estadual ou Municipal.

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IPSEN

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Registro Ministério da Saúde:

1697700020043

Princípio Ativo:

LANREOTIDA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

SOMATULINE AUTOGEL 60MG SER. PREENCH. DE 0,5ML

Solução injetável de liberação prolongada em seringa preenchida, pronta para o uso, contendo 60 mg, 90 mg ou 120 mg de acetato de lanreotida, expresso como lanreotida. Cada embalagem contém uma seringa preenchida com dispositivo retrátil automático de segurança, incluindo agulha em aço inoxidável, e acondicionada em invólucro laminado. VIA SUBCUTÂNEA PROFUNDA USO ADULTO

Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 60 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 60 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)..... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 90 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 90 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)...... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® 120 mg contém: acetato de lanreotida, expresso como lanreotida ............................................. 120 mg Excipientes: água para injeção e ácido acético glacial (para ajuste de pH)...... 0,5mL Cada seringa preenchida de Somatuline® autogel® contém solução supersaturada de acetato de lanreotida, que corresponde a 0,246 mg de lanreotida base / mg de solução, garantindo administração de dose de 60 mg, 90 mg e 120 mg de lanreotida, respectivamente.

Somatuline® autogel® é indicado para o tratamento de: Acromegalia:  Tratamento de acromegalia quando os níveis de Hormônio de Crescimento (GH) e Fator de Crescimento similar à Insulina do tipo I (IGF-1) permanecem anormais após cirurgia e/ou radioterapia, ou para os pacientes para os quais cirurgia e/ou radioterapia não consistem opção de tratamento.  Tratamento de sintomas clínicos associados à acromegalia. Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides  Tratamento de sintomas clínicos associados a tumores neuroendócrinos / carcinoides.

Acromegalia: Acromegalia é uma doença crônica rara (incidência anual de 3-4 casos/milhão, com prevalência de 40-90 casos/milhão), causada por secreção excessiva de Hormônio de Crescimento (GH) por tumor principalmente da hipófise [1, 2, 3]. Níveis plasmáticos elevados de GH causam os sintomas e a patologia da doença, seja diretamente através das ações em tecidos alvo, ou indiretamente através do estímulo à secreção excessiva de Fator de Crescimento similar à Insulina do tipo I (IGF-1), principalmente pelo fígado. O tratamento de escolha é a cirurgia. Porém, a doença permanece ativa em mais de 50% dos pacientes [3], fato determinado pela elevação dos níveis sistêmicos de GH, IGF-1, a persistência de sintomas clínicos [4] e aumento da morbidade e mortalidade [5, 6]. Os análogos da somatostatina reduzem a secreção de GH e IGF-1 em 50 a 70% dos pacientes [7, 8, 9, 10]. Além disso, eles são capazes de aliviar muitos sintomas da doença, melhorar complicações de comorbidades relacionadas [11, 12, 13, 14, 15, 16] e podem reduzir ou estabilizar o tamanho do tumor em um grupo de pacientes [8, 17]. Os principais eventos adversos associados aos análogos de somatostatina são distúrbios gastrointestinais, incluindo cólica abdominal, diarreia e aumento da incidência de cálculos na vesícula biliar. Somatuline® autogel® (solução supersaturada de acetato de lanreotida) foi desenvolvido para tratamento a longo prazo de pacientes acromegálicos com resposta inadequada à cirurgia e/ou radioterapia, ou para os pacientes para os quais cirurgia e/ou radioterapia não consistem opção de tratamento. Estudos clínicos prospectivos recentes confirmaram o valor do tratamento de primeira linha com Somatuline® autogel® em pacientes acromegálicos [18, 19, 20]. A possibilidade de utilizar análogos de somatostatina para tratamento de pacientes não tratados previamente com cirurgia e/ou radioterapia é adicionalmente suportada pela literatura [21, 22], e por consensos de especialistas [23, 24], que recomendam o uso de análogos de somatostatina como terapia de primeira linha em pacientes acromegálicos selecionados, isto é, sem risco de prejuízo visual pelo tumor (caso de macroadenomas que não afetam o quiasma óptico), pacientes que não são indicados para cirurgia (comorbidades pulmonares ou cardíacas graves, elevado risco cirúrgico ou anestésico), pacientes que recusam cirurgia, pacientes com tumor cujo controle por cirurgia seja improvável (invasão lateral do seio cavernoso), e pacientes que requerem preservação da função hipofisária (especialmente fertilidade). Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides : Tumores neuroendócrinos são neoplasias raras, de comportamento amplamente variável e que podem apresentar crescimento lento, com incidência anual estimada em 1-3 casos/100.000 [25]. Tais tumores são originados de células neuroendócrinas, são usualmente localizados no trato gastrointestinal (90%) e pâncreas, mas também podem ser encontrados nos brônquios pulmonares. Tais tumores podem ser endocrinologicamente inertes ou secretar uma variedade de hormônios que podem resultar em sintomas conhecidos como síndrome carcinoide. A liberação de substâncias vasoativas como serotonina, 5-HT e histamina na corrente sanguínea é considerada a causa de diarreia, flush, broncoconstrição, e eventualmente doença cardíaca valvar, associada à síndrome. Cerca de 80 a 90% destas neoplasias malignas expressam receptores de somatostatina na superfície celular, aos quais a lanreotida se liga com elevada afinidade. A lanreotida inibe as vias intracelulares de transmissão de sinal mediada por receptores de somatostatina, causando a redução dos níveis de hormônio circulantes e da secreção de aminas biogênicas, fatores que podem melhorar os sintomas associados ao tumor e estabilizar o crescimento do tumor [26]. O tratamento com lanreotida reduz os sintomas (flush e diarreia), marcadores bioquímicos (5-HIAA e Cromogranina A), associados aos tumores neuroendócrinos / carcinoides [26]. As referências bibliográficas estão relacionadas ao final dessa bula.

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS Grupo farmacoterapêutico: Anti-hormônio de crescimento. Código ATC: H01C B03. A lanreotida é um octapeptídeo análogo da somatostatina endógena. Como a somatostatina, a lanreotida inibe diversas funções endócrinas, neuroendócrinas, exócrinas e parácrinas. A lanreotida apresenta elevada afinidade pelos receptores de somatostatina humana (SSTR) 2, e 5, e afinidade reduzida pelos receptores de somatostatina humana (SSTR) 1, 3 e 4. A atividade nos receptores de somatostatina humana 2 e 5 consiste o mecanismo primário de inibição de GH conhecido. Em adição, a seletividade pela inibição da secreção de GH, comparada à inibição da secreção de insulina, torna a lanreotida adequada para o tratamento da acromegalia. Ao mesmo tempo, sua elevada especificidade e afinidade aos receptores SSTR torna a lanreotida autogel® valioso recurso terapêutico em doenças neoplásicas que apresentam expressão e são mediadas por tais receptores, tais como os tumores neuroendócrinos / carcinoides. Através da inibição de síntese de hormônio tireoestimulante (TSH), a lanreotida também normaliza a função tireoidiana em pacientes com adenomas secretores de TSH. A ação inibitória da lanreotida na secreção exócrina intestinal, hormônios digestivos e mecanismos de proliferação celular é particularmente interessante para a sua aplicação no tratamento de sintomas de tumores neuroendócrinos do trato gastrointestinal, especialmente os carcinoides. A lanreotida, assim como a somatostatina, apresenta ação anti-secretória exócrina geral. Inibe a secreção basal de motilina, peptídeo gástrico inibitório e polipeptídeo pancreático, porém não apresenta efeito significativo sob a secreção de secretina no período de jejum ou da gastrina. A lanreotida inibe o aumento do fluxo sanguíneo na artéria mesentérica e no sistema porta, induzido pela ingestão de alimentos. Também reduz significativamente a secreção jejunal de água, sódio, potássio e cloro, estimulada pela prostaglandina E1. A lanreotida também reduz níveis de prolactina em pacientes acromegálicos tratados a longo prazo. A lanreotida é muito mais ativa do que a somatostatina endógena, e apresenta duração de ação prolongada.

Somatuline® autogel® é contraindicado para indivíduos com hipersensibilidade conhecida à somatostatina ou peptídeos relacionados, assim como com qualquer outro componente da formulação. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.

A lanreotida pode reduzir a motilidade da vesícula biliar e levar à formação de cálculo biliar. Sendo assim, os pacientes devem ser monitorados periodicamente. Estudos farmacológicos em animais e humanos mostraram que a lanreotida, assim como a somatostatina e outros análogos desta, inibe a secreção de insulina e glucagon. Sendo assim, pacientes tratados com lanreotida podem apresentar hipoglicemia ou hiperglicemia. A glicemia deve ser monitorada quando o tratamento com lanreotida é iniciado e no caso de alteração de posologia, qualquer tratamento antidiabético deve ser ajustado conforme a necessidade. Ligeiros decréscimos da função tireoidiana foram observados durante o tratamento com lanreotida em pacientes acromegálicos, apesar de casos de hipotireoidismo clínico serem raros. Testes para avaliação da função tireoidiana são recomendados de acordo com o escrutínio médico. Em pacientes sem problemas cardíacos subjacentes, a lanreotida pode causar diminuição da frequência cardíaca, sem necessariamente ultrapassar o limite de bradicardia. Em pacientes com doenças cardíacas prévias ao tratamento com lanreotida, a bradicardia sinusal pode ocorrer. Recomenda-se cuidado ao iniciar tratamento com lanreotida em pacientes com bradicardia. Em pacientes com tumores neuroendócrinos / carcinoides, a lanreotida não deve ser prescrita antes de se excluir a possibilidade de presença de tumor intestinal obstrutivo. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas: enquanto o efeito sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas não foi estabelecido para Somatuline® autogel®, vertigem foi relatada para Somatuline PR. Caso o paciente apresente qualquer suspeita, não é recomendado que dirija ou utilize máquinas. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Dados Não-Clínicos: Estudos realizados em animais não mostraram evidência de efeitos teratogênicos associados à lanreotida durante a organogênese. Redução da fertilidade foi observada em ratos fêmeas devido à inibição da secreção de GH em doses terapêuticas humanas. Dados Clínicos: Os dados sobre um número limitado de exposições à lanreotida durante a gravidez não indicam que a lanreotida tenha causado qualquer reação adversa à gravidez ou à saúde do feto ou neonato. Até a presente data, nenhum outro dado epidemiologicamente relevante está disponível. Como estudos animais não são sempre preditivos da resposta humana, a lanreotida somente deve ser administrada à gestantes se estritamente necessário. Não se sabe se a lanreotida é excretada no leite humano. Como muitos fármacos são excretados no leite humano, é necessário cuidado caso a lanreotida seja administrada durante a lactação. Dados Pré-Clínicos de Segurança: Em estudos de bioensaio carcinogênico conduzidos em ratos e camundongos, não foram observadas alterações neoplásicas em doses terapêuticas humanas. Foi observado aumento da incidência de tumores subcutâneos no sítio de aplicação, provavelmente devido à alta frequência de aplicação em animais (diariamente) comparada à aplicação mensal em humanos, e, portanto, não é considerado fato clinicamente relevante. A lanreotida não mostrou potencial genotóxico em baterias padronizadas de testes realizadas in vitro e in vivo.

Os efeitos farmacológicos da lanreotida no sistema gastrointestinal podem causar redução da absorção intestinal de fármacos administrados concomitantemente, incluindo ciclosporina. A administração concomitante de ciclosporina e lanreotida pode causar decréscimo da biodisponibilidade relativa da ciclosporina, e, portanto, pode ser necessário o ajuste de dose da ciclosporina, a fim de se manter níveis terapêuticos do fármaco. A interação com fármacos de alta afinidade por proteínas séricas é pouco provável, devido à afinidade moderada da lanreotida por proteínas séricas. Foram publicados dados limitados indicando que a administração concomitante de análogos de somatostatina e bromocriptina pode causar aumento da disponibilidade de bromocriptina. A administração concomitante de fármacos indutores de bradicardia (p.ex., bloqueadores beta adrenérgicos) e lanreotida pode causar efeito adicional na ligeira redução da frequência cardíaca associada à lanreotida. Sendo assim, pode ser necessário ajuste de dose de tais fármacos administrados concomitantemente. Foram publicados dados limitados indicandoque análogos de somatostatina podem reduzir a depuração metabólica de substâncias metabolizadas pelas enzimas do complexo Citocromo P450, fato que pode estar relacionado à supressão do hormônio de crescimento. Como este efeito da lanreotida não pode ser excluído, outros fármacos de baixo índice terapêutico metabolizados principalmente pela CYP3A4 (p.ex., quinidina, terfenadina) devem ser utilizados com cuidado.

Cuidados de conservação: Conservar entre 2°C e 8°C (sob refrigeração). Não congelar. Prazo de validade: 24 meses contados a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas: Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Somatuline® autogel® é apresentado como seringa preenchida, pronta para o uso, contendo a solução saturada de liberação prolongada, translúcida e de coloração branca a amarelo pálido. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. O medicamento deve ser administrado imediatamente após abertura do invólucro laminado. Não utilizar caso o invólucro laminado esteja deteriorado ou aberto. A injeção do medicamento deve ser realizada de acordo com as instruções descritas nesta bula.

Somatuline® autogel® é apresentado em três dosagens: 60 mg, 90 mg e 120 mg. Início do Tratamento:  Acromegalia A dose inicial recomendada é de 60 mg a 120 mg, administrada a cada 28 dias.  Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides A dose inicial recomendada é de 60 mg a 120 mg, administrada a cada 28 dias. Ajuste do Tratamento: O tratamento deve ser ajustado de acordo com a resposta individual do paciente. A dose deve ser individualizada de acordo com a resposta clínica, avaliada através do monitoramento dos níveis plasmáticos de GH e IGF-1 e dos sintomas clínicos.  Acromegalia Recomendado: - Reduzir a dose quando os níveis plasmáticos dos hormônios estão normalizados (GH < 1 ng/mL e IGF-1 normalizado e/ou resolução dos sintomas clínicos). - Manter a dose quando o nível plasmático de GH estiver entre 2,5 ng/mL e 1 ng/mL. - Aumentar a dose quando o nível plasmático de GH estiver acima de 2,5 ng/mL. Pacientes acromegálicos bem controlados com análogos de somatostina podem ser tratados com Somatuline® autogel® 120 mg a cada 42 ou 56 dias.  Tumores Neuroendócrinos / Carcinoides No caso de resposta inadequada ou insuficiente, definida pela presença de sintomas clínicos (flush e fezes amolecidas), a dose deve ser ajustada para 120 mg a cada 28 dias. No caso de resposta adequada, definida pela ausência de sintomas clínicos (flush e fezes amolecidas), a dose pode ser ajustada. Insuficiência renal/hepática: Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal/hepática, devido à ampla janela terapêutica da lanreotida, conforme descrito no item 3. Características Farmacológicas. Pacientes idosos: Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos, devido à ampla janela terapêutica da lanreotida, conforme descrito no item 3. Características Farmacológicas. Pacientes pediátricos: Somatuline® autogel® não é recomendado para uso por pacientes pediátricos devido à falta de dados de segurança e eficácia. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade. Somatuline® autogel® deve ser administrado na porção profunda do tecido subcutâneo, na região do quadrante superior externo das nádegas. A administração deve ser realizada por profissional de saúde. Porém, para pacientes que recebem dose estável de Somatuline® autogel®, o medicamento pode ser administrado pelo próprio paciente ou pelo responsável pelo paciente, após treinamento adequado com um profissional de saúde. Em caso de autoaplicação, a injeção deve ser realizada na região superior externa das coxas. A decisão de administração pelo paciente ou pessoa treinada deve ser tomada por um profissional de saúde habilitado. Independente da região de injeção, a pele não deve ser dobrada, devendo ser mantida esticada, e a agulha deve ser inserida rapidamente por todo o seu comprimento, perpendicularmente à pele. O sítio de aplicação deve ser alternado entre os lados direito e esquerdo.

As reações adversas e os eventos adversos são classificadas de acordo com a sua frequência, primeiro as mais frequentes, usando os seguintes parâmetros: Frequência Parâmetros > 1/10 (> 10%) Muito comum > 1/100, < 1/10 (> 1% e <10%) Comum (frequente) > 1/1000, < 1/100 (> 0,1% e <1%) Incomum (infrequente) > 1/10.000, < 1/1000 (> 0,01% e < 0,1%) Rara < 1/10.000 (> 0,001%) Muito rara Os eventos adversos relacionados à lanreotida mais comuns são distúrbios do sistema gastrointestinal (os mais comumente descritos são diarreia e dor abdominal, geralmente leve a moderada e transitória), colelitíase (frequentemente assintomática) e reações no sítio de injeção (dor, nódulos e endurecimento). O perfil de eventos adversos é semelhante para todas as indicações. Exames laboratoriais Comum: ALT anormal, AST anormal, bilirrubina sanguínea aumentada, hiperglicemia, hemoglobina glicosilada aumentada, perda de peso Incomum: AST elevada, fosfatase alcalina sanguínea aumentada, bilirrubina sanguínea anormal, hiponatremia Distúrbios Cardíacos Comum: bradicardia sinusal Distúrbios do Sistema Nervoso Central Comum: vertigem, cefaléia Distúrbios do Trato Gastrointestinal Muito comum: diarreia, fezes amolecidas, dor abdominal Comum: náusea, vômito, constipação, flatulência, distensão abdominal, desconforto abdominal, dispepsia Incomum: acolia fecal Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo Comum: alopecia, hipotricose Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo Comum: hipoglicemia Incomum: diabetes mellitus, hiperglicemia Distúrbios Vasculares Incomum: rubor Distúrbios Gerais e do Local de Administração Comum: fadiga, reações no local de administração (dor, massa, endurecimento, nódulo, prurido) Incomum: astenia Distúrbios do Sistema Hepatobiliar Muito comum: colelitíase Comum: dilatação biliar Distúrbios Psiquiátricos Incomum: insônia Dados de segurança pós-comercialização: Distúrbios do Trato Gastrointestinal Frequência desconhecida: esteatorreia Distúrbios do Sistema Hepatobiliar Frequência desconhecida: colecistite A experiência de segurança pós-comercialização não permitiu identificar qualquer outra informação relevante além de relatos ocasionais de pancreatite. Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br ou para a Vigilância Estadual ou Municipal.