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REKOVELLE 33,3MCG/ML C/ 1 CANETA APLIC. DE 2,16ML + 9 AGULHAS

REKOVELLE 33,3MCG/ML C/ 1 CANETA APLIC. DE 2,16ML + 9 AGULHAS
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Descrição do Medicamento

Laboratório:

FERRING

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000410

Registro Ministério da Saúde:

1287600200063

Princípio Ativo:

DELTAFOLITROPINA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

REKOVELLE 33,3MCG/ML C/ 1 CANETA APLIC. DE 2,16ML + 9 AGULHAS

Solução injetável 33,3 µg/mL disponível nas seguintes apresentações: Rekovelle 12 microgramas: 0.36 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 3 agulhas para serem utilizadas com a caneta. Rekovelle 36 microgramas: 1.08 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 6 agulhas para serem utilizadas com a caneta. Rekovelle 72 microgramas: 2.16 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 9 agulhas para serem utilizadas com a caneta. VIA SUBCUTÂNEA USO ADULTO

Cada mL de Rekovelle contém: deltafolitropina.............................................................................................................. 33,3 µg Excipientes: fenol, polissorbato 20, L-metionina, sulfato de sódio decahidratado, hidrogeno fosfato dissódico dodecahidratado, ácido fosfórico, hidróxido de sódio e água para injeção.

Este medicamento é indicado para o desenvolvimento de vários folículos na estimulação ovariana controlada em mulheres sob tratamento de reprodução assistida (TRA), como na fertilização in vitro (FIV) ou no ciclo de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

Rekovelle contém um hormônio humano recombinante (que é produzido em laboratório), a deltafolitropina, similar ao hormônio folículo estimulante normalmente produzido pelo organismo. Este hormônio faz parte dos hormônios denominados gonadotropinas e é utilizado na reprodução assistida. O efeito esperado deste hormônio é estimular de forma controlada o ovário a desenvolver múltiplos folículos.

O Rekovelle não deve ser utilizado nos seguintes casos:  Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer outro ingrediente descrito na composição do produto.  Tumores no hipotálamo ou na hipófise.  Ovários aumentados ou presença de cisto ovariano não causado pela síndrome do ovário policístico.  Hemorragias ginecológicas de causa desconhecida.  Carcinoma do ovário, do útero ou das mamas.  Gravidez e amamentação. O Rekovelle não deve ser usado quando uma resposta efetiva não pode ser obtida, como nos seguintes casos:  Insuficiência ovariana primária, (quando o ovário não está funcionando adequadamente).  Malformação dos órgãos sexuais tornando-os incompatíveis com gravidez. A SHO é um risco intrínseco da estimulação ovariana. Os sintomas gastrointestinais relacionados com a SHO conhecidos incluem dor, desconforto e distensão abdominal, náusea, vômito e diarreia. A torção ovariana e eventos tromboembólicos são conhecidos como complicações raras no tratamento de estimulação ovariana. A Imunogenicidade em termos de desenvolvimento de anticorpos anti-FSH é um risco potencial da terapêutica com gonadotropinas Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O Rekovelle contém uma potente substância gonadotrófica capaz de causar reações adversas moderadas a severas, e deve ser prescrito apenas por médicos completamente familiarizados com problema de infertilidade e seu gerenciamento. A terapia com gonadotropina requer compromisso de tempo pelo médico e professional da saúde de suporte, assim como disponibilidade de instalações apropriadas para o devido monitoramento. A segurança e eficácia do uso de Rekovelle requer monitoramento da resposta ovariana com ultrassonografia isolada, ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol no sangue regularmente. A dose de Rekovelle deve ser individualizada para cada paciente a fim de obter uma resposta ovariana com perfil de segurança/eficácia favorável. A resposta dos pacientes à administração deste hormônio pode variar desde uma resposta baixa quanto uma resposta exagerada. Não é recomendada a utilização de resultados obtidos com outros ensaios para a determinação da dose de Rekovelle. O único exame diagnóstico para determinação de dose deve ser o imunoensaio ELECSYS AMH Plus da Roche, visto que não existe atualmente uma uniformização dos ensaios do AMH disponíveis. Antes de iniciar o tratamento, a infertilidade do casal e as possíveis contraindicações devem ser avaliadas apropriadamente(???). Em particular, os pacientes devem ser avaliados quanto ao hipotireoidismo (diminuição da função da tireoide) e hiperprolactnemia (aumento da quantidade sanguínea de prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite), caso necessário, o devido tratamento deve ser realizado. Pacientes submetidas à estimulação de crescimento folicular podem apresentar aumento do ovário e correm o risco de desenvolver a síndrome de hiperestimulação ovariana. Deve-se seguir a dose de Rekovelle e o regime de administração prescritos por seu médico, assim como o monitorar cuidadosamente a terapia para minimizar a incidência de tais eventos. Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) As pacientes submetidas à estimulação de crescimento folicular podem apresentar certo grau de aumento do ovário, sendo mais comum em pacientes com síndrome do ovário policístico e normalmente este efeito volta ao estado normal sem nenhum tratamento específico. Ao contrário do aumento ovariano descomplicado, a SHO é uma condição que pode se manifestar em crescentes níveis de severidade. Esta síndrome ocorre quando os folículos se desenvolvem excessivamente e formam cistos, causando o aumento agudo do ovário, altos níveis de esteroides sexuais no sangue e, aumento da permeabilidade vascular que pode resultar no acúmulo de fluídos no peritônio, pleura e, raramente, nas cavidades pericárdicas. É importante enfatizar que cuidado e o monitoramento frequente do desenvolvimento folicular são importantes para reduzir o risco de SHO. Caso você sinta um dos seguintes sintomas, informe imediatamente seu médico: dor, desconforto e distensão abdominal, aumento do ovário grave, ganho de peso, dispneia (dificuldade de respirar), oligúria (redução da micção) e sintomas gastrointestinais incluindo náusea, vômito e diarreia. A avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, desequilíbrio eletrolítico, ascite, hemoperitôneo, efusão pleural, hidrotórax, ou insuficiência pulmonar aguda. Muito raramente, a SHO grave pode ser complicada pela torção ovariana ou eventos tromboembólicos como embolia pulmonar, acidente vascular cerebral isquêmico ou infarto do miocárdio. A resposta ovariana excessiva em resposta ao tratamento com gonadotropina raramente origina a SHO, a menos que hCG seja administrado para o alcance final da maturação folicular. Além do mais, a síndrome pode ser mais severa e ser prolongada caso ocorra a gravidez. Portanto, no caso de hiperestimulação ovariana, seria prudente suspender o hCG e aconselhar a paciente abster-se de coito ou fazer uso de um contraceptivo de barreira por pelo menos 4 dias. Outras medidas consideradas para reduzir o risco de SHO incluem a administração de agonista de GnRH ao invés de hCG para o alcance final da maturação folicular. A administração de agonista de GnRH pode reduzir, mas não eliminar, o risco de SHO, sendo aplicável apenas para os ciclos de antagonista de GnRH. A SHO pode progredir rapidamente (de 24 horas a vários dias) tornando-se um evento medico sério. Frequentemente ocorre após a descontinuação do tratamento hormonal. O desenvolvimento tardio de SHO pode ocorrer como consequência das alterações hormonais durante a gravidez. Devido ao risco de desenvolver SHO, as pacientes devem ser acompanhadas por pelo menos duas semanas após o alcance final da maturação folicular. Eventos tromboembólicos (problemas de coagulação do sangue) Mulheres com doença tromboembólica ou doença tromboembólica recente ou mulheres com risco conhecido para evento tromboembólico, como histórico familiar, obesidade severa (índice de massa corporal >30kg/m2) ou trombofilia (propensão de desenvolver trombose), podem ter risco aumentado para eventos tromboembólicos arteriais ou venosos, durante ou após o tratamento com gonadotropina. O tratamento com gonadotropina pode aumentar o risco de ocorrer ou agravar tais eventos. Nessas mulheres, deve-se avaliar os benefícios da administração de gonadotropina contra seus respectivos riscos. Contudo, deve-se observar que a gravidez propriamente dita, assim como a SHO, também leva a um aumento no risco de eventos tromboembólicos. Torção ovariana A ocorrência de torção ovariana tem sido relatada durante os ciclos de tratamento de reprodução assistida. Pode estar associada com outros fatores de risco como a SHO, gravidez, cirurgia abdominal prévia, histórico passado de torção ovariana, cisto ovariano presente ou prévio e ovário policístico. Dano ovariano devido ao fluxo sanguíneo reduzido pode ser limitado pelo diagnóstico precoce e destorção imediata. Gravidez múltipla A gravidez múltipla pode causar complicações médicas tanto para a paciente quanto para os bebês. Em pacientes submetidas a procedimentos para o tratamento de reprodução assistida o risco de gravidez múltipla relaciona-se tanto com o número de embriões substituídos, sua qualidade e idade do paciente, contudo a gravidez de gêmeos pode em raras ocasiões ocorrer a partir da transferência de um único embrião. As pacientes devem ser avisadas sobre o risco potencial de gravidez múltipla antes do início do tratamento. Perda da gravidez A incidência de perda de gravidez por aborto espontâneo é maior em pacientes submetidas a estimulação ovariana controlada durante o tratamento de reprodução assistida quando comparado com a concepção natural. Gravidez ectópica Mulheres com histórico de doença tubária (das trompas) correm risco de gravidez ectópica (fora do útero), independentemente d gravidez ter sido obtida por concepção natural ou por tratamentos de fertilidade. A prevalência de gravidez ectópica após tratamento de reprodução assistida tem sido reportada como sendo maior do que na população em geral. Tumores no Sistema Reprodutivo Existem relatos de tumores ovarianos e em outros órgãos do sistema reprodutivo, tanto benignos quanto malignos, em mulheres que se submeteram à múltiplos regimes de tratamento de infertilidade. Não foi estabelecido se o tratamento com gonadotrfina aumenta o risco desses tumores em mulheres inférteis. Malformação congênita A prevalência de malformação congênita após tratamento de reprodução assistida pode ser ligeiramente maior quando comparado com a concepção espontânea. Isso pode ser devido às diferentes características dos pais (por exemplo, idade da mãe, características do esperma) e à gravidez múltipla. Outras condições médicas As condições médicas que contraindicam a gravidez também devem ser avaliadas antes do início do tratamento com Rekovelle. Conteúdo de sódio Rekovelle contém menos que 1 mmol (??) de sódio (23 mg) por dose, isto é, praticamente “livre de sódio”. Interações medicamentosas Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Rekovelle. Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas Espera-se que o Rekovelle tenha nenhuma influência ou influência não considerável sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

O Rekovelle deve ser armazenado sob refrigeração (2°C – 8°C) e não deve ser congelado. O Rekovelle possui prazo de validade de 36 meses quando seus cuidados de conservação são respeitados. Antes do uso, manter o produto em sua embalagem original a fim de protegê-lo da luz. Quando o carpule estiver em uso, mantê-lo dentro da caneta aplicadora de Rekovelle. Após a primeira injeção o Rekovelle é válido por 28 dias quando armazenado abaixo de 30ºC. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto (primeira aplicação), válido por até 28 dias. Características físicas e organolépticas do produto O Rekovelle é uma solução límpida e incolor, com pH entre 6,0 – 7,5. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

O tratamento com Rekovelle deve ser iniciado sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de problemas de fertilidade. As pacientes devem ser devidamente orientadas sobre como usar a caneta de injeção de Rekovelle e em como realizar a administração. Posologia A posologia de Rekovelle é individualizada para cada paciente a fim de obter uma resposta ovariana com perfis de segurança e eficácia favoráveis. O Rekovelle é dosado em microgramas (µg) e não em unidades internacionais (UI) de atividade biológica. O regime de dosagem é específico para Rekovelle e a dose em microgramas não pode ser aplicada à outras gonadotropinas. Para o primeiro ciclo de tratamento, a dose individual diária será determinada com base no nível sérico do hormônio anti-Mülleriano (AMH = anti-Müllerian hormone) da mulher, em conjunto com o peso corporal. A dose deve ser baseada numa determinação recente de AMH Plus (pelo menos dentro dos últimos 12 meses) medida através do teste de diagnóstico de imunoensaio da Roche Elecsys® AMH Plus. A dose individual diária deve ser mantida durante o período de estimulação. Para mulheres com AMH<15 pmol/L a dose diária é de 12 microgramas, independente do peso corpóreo. Para mulheres com AMH≥15 pmol/L a dose diária diminui de 0,19 a 0,10 microgramas/Kg corporal conforme a concentração de AMH aumenta (veja Tabela 1). A dose deve ser arredondada para o mais próximo de 0,33 microgramas para se equiparar à escala de dosagem da caneta de injeção. A dose máxima diária para o primeiro ciclo de tratamento é 12 microgramas. A concentração de AMH deve ser expresso em pmol/L e deve ser arredondado para o número inteiro mais próximo (veja Tabela 1). Caso a concentração de AMH estiver em ng/mL, a concentração deve ser convertida para pmol/L multiplicando por 7,14 (ng/mL x 7,14 = pmol/L) antes do uso. Para o cálculo da dosagem de Rekovelle, o peso corporal deve ser mensurado sem o uso de sapatos e casaco e logo antes o início da estimulação.

Caso se esqueça de administrar alguma dose, não compense na dose seguinte. Ligue para seu médico o mais rápido possível para saber como proceder. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgiãodentista.

As reações adversas mais comumente reportadas durante o tratamento com Rekovelle em estudos clínicos (1.012 ciclos) foram dor de cabeça (4,2%), desconforto pélvico (2,9%), síndrome da hiperestimulação ovariana (2,3%), dor pélvica (1,6%), náusea (1,4%), dor nos anexos uterinos (1,4%) e fadiga (1,2%). A tabela abaixo (Tabela 2) expõe as reações adversas em pacientes tratados com Rekovelle nos estudos clínicos pivotais de acordo com a Classe de Sistema de Órgãos e frequência; comum (≥1/100 a <1/10) e incomum (≥1/1,000 a <1/100). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão dispostas em ordem decrescente de gravidade.

Laboratório:

FERRING

SKU:

000410

Registro Ministério da Saúde:

1287600200063

Princípio Ativo:

DELTAFOLITROPINA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

REKOVELLE 33,3MCG/ML C/ 1 CANETA APLIC. DE 2,16ML + 9 AGULHAS

Solução injetável 33,3 µg/mL disponível nas seguintes apresentações: Rekovelle 12 microgramas: 0.36 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 3 agulhas para serem utilizadas com a caneta. Rekovelle 36 microgramas: 1.08 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 6 agulhas para serem utilizadas com a caneta. Rekovelle 72 microgramas: 2.16 mL de solução injetável em caneta aplicadora pré-envasada. Embalagem com 1 caneta aplicadora com Rekovelle e 9 agulhas para serem utilizadas com a caneta. VIA SUBCUTÂNEA USO ADULTO

Cada mL de Rekovelle contém: deltafolitropina.............................................................................................................. 33,3 µg Excipientes: fenol, polissorbato 20, L-metionina, sulfato de sódio decahidratado, hidrogeno fosfato dissódico dodecahidratado, ácido fosfórico, hidróxido de sódio e água para injeção.

Este medicamento é indicado para o desenvolvimento de vários folículos na estimulação ovariana controlada em mulheres sob tratamento de reprodução assistida (TRA), como na fertilização in vitro (FIV) ou no ciclo de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

Rekovelle contém um hormônio humano recombinante (que é produzido em laboratório), a deltafolitropina, similar ao hormônio folículo estimulante normalmente produzido pelo organismo. Este hormônio faz parte dos hormônios denominados gonadotropinas e é utilizado na reprodução assistida. O efeito esperado deste hormônio é estimular de forma controlada o ovário a desenvolver múltiplos folículos.

O Rekovelle não deve ser utilizado nos seguintes casos:  Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer outro ingrediente descrito na composição do produto.  Tumores no hipotálamo ou na hipófise.  Ovários aumentados ou presença de cisto ovariano não causado pela síndrome do ovário policístico.  Hemorragias ginecológicas de causa desconhecida.  Carcinoma do ovário, do útero ou das mamas.  Gravidez e amamentação. O Rekovelle não deve ser usado quando uma resposta efetiva não pode ser obtida, como nos seguintes casos:  Insuficiência ovariana primária, (quando o ovário não está funcionando adequadamente).  Malformação dos órgãos sexuais tornando-os incompatíveis com gravidez. A SHO é um risco intrínseco da estimulação ovariana. Os sintomas gastrointestinais relacionados com a SHO conhecidos incluem dor, desconforto e distensão abdominal, náusea, vômito e diarreia. A torção ovariana e eventos tromboembólicos são conhecidos como complicações raras no tratamento de estimulação ovariana. A Imunogenicidade em termos de desenvolvimento de anticorpos anti-FSH é um risco potencial da terapêutica com gonadotropinas Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O Rekovelle contém uma potente substância gonadotrófica capaz de causar reações adversas moderadas a severas, e deve ser prescrito apenas por médicos completamente familiarizados com problema de infertilidade e seu gerenciamento. A terapia com gonadotropina requer compromisso de tempo pelo médico e professional da saúde de suporte, assim como disponibilidade de instalações apropriadas para o devido monitoramento. A segurança e eficácia do uso de Rekovelle requer monitoramento da resposta ovariana com ultrassonografia isolada, ou em combinação com a medição dos níveis de estradiol no sangue regularmente. A dose de Rekovelle deve ser individualizada para cada paciente a fim de obter uma resposta ovariana com perfil de segurança/eficácia favorável. A resposta dos pacientes à administração deste hormônio pode variar desde uma resposta baixa quanto uma resposta exagerada. Não é recomendada a utilização de resultados obtidos com outros ensaios para a determinação da dose de Rekovelle. O único exame diagnóstico para determinação de dose deve ser o imunoensaio ELECSYS AMH Plus da Roche, visto que não existe atualmente uma uniformização dos ensaios do AMH disponíveis. Antes de iniciar o tratamento, a infertilidade do casal e as possíveis contraindicações devem ser avaliadas apropriadamente(???). Em particular, os pacientes devem ser avaliados quanto ao hipotireoidismo (diminuição da função da tireoide) e hiperprolactnemia (aumento da quantidade sanguínea de prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite), caso necessário, o devido tratamento deve ser realizado. Pacientes submetidas à estimulação de crescimento folicular podem apresentar aumento do ovário e correm o risco de desenvolver a síndrome de hiperestimulação ovariana. Deve-se seguir a dose de Rekovelle e o regime de administração prescritos por seu médico, assim como o monitorar cuidadosamente a terapia para minimizar a incidência de tais eventos. Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) As pacientes submetidas à estimulação de crescimento folicular podem apresentar certo grau de aumento do ovário, sendo mais comum em pacientes com síndrome do ovário policístico e normalmente este efeito volta ao estado normal sem nenhum tratamento específico. Ao contrário do aumento ovariano descomplicado, a SHO é uma condição que pode se manifestar em crescentes níveis de severidade. Esta síndrome ocorre quando os folículos se desenvolvem excessivamente e formam cistos, causando o aumento agudo do ovário, altos níveis de esteroides sexuais no sangue e, aumento da permeabilidade vascular que pode resultar no acúmulo de fluídos no peritônio, pleura e, raramente, nas cavidades pericárdicas. É importante enfatizar que cuidado e o monitoramento frequente do desenvolvimento folicular são importantes para reduzir o risco de SHO. Caso você sinta um dos seguintes sintomas, informe imediatamente seu médico: dor, desconforto e distensão abdominal, aumento do ovário grave, ganho de peso, dispneia (dificuldade de respirar), oligúria (redução da micção) e sintomas gastrointestinais incluindo náusea, vômito e diarreia. A avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, desequilíbrio eletrolítico, ascite, hemoperitôneo, efusão pleural, hidrotórax, ou insuficiência pulmonar aguda. Muito raramente, a SHO grave pode ser complicada pela torção ovariana ou eventos tromboembólicos como embolia pulmonar, acidente vascular cerebral isquêmico ou infarto do miocárdio. A resposta ovariana excessiva em resposta ao tratamento com gonadotropina raramente origina a SHO, a menos que hCG seja administrado para o alcance final da maturação folicular. Além do mais, a síndrome pode ser mais severa e ser prolongada caso ocorra a gravidez. Portanto, no caso de hiperestimulação ovariana, seria prudente suspender o hCG e aconselhar a paciente abster-se de coito ou fazer uso de um contraceptivo de barreira por pelo menos 4 dias. Outras medidas consideradas para reduzir o risco de SHO incluem a administração de agonista de GnRH ao invés de hCG para o alcance final da maturação folicular. A administração de agonista de GnRH pode reduzir, mas não eliminar, o risco de SHO, sendo aplicável apenas para os ciclos de antagonista de GnRH. A SHO pode progredir rapidamente (de 24 horas a vários dias) tornando-se um evento medico sério. Frequentemente ocorre após a descontinuação do tratamento hormonal. O desenvolvimento tardio de SHO pode ocorrer como consequência das alterações hormonais durante a gravidez. Devido ao risco de desenvolver SHO, as pacientes devem ser acompanhadas por pelo menos duas semanas após o alcance final da maturação folicular. Eventos tromboembólicos (problemas de coagulação do sangue) Mulheres com doença tromboembólica ou doença tromboembólica recente ou mulheres com risco conhecido para evento tromboembólico, como histórico familiar, obesidade severa (índice de massa corporal >30kg/m2) ou trombofilia (propensão de desenvolver trombose), podem ter risco aumentado para eventos tromboembólicos arteriais ou venosos, durante ou após o tratamento com gonadotropina. O tratamento com gonadotropina pode aumentar o risco de ocorrer ou agravar tais eventos. Nessas mulheres, deve-se avaliar os benefícios da administração de gonadotropina contra seus respectivos riscos. Contudo, deve-se observar que a gravidez propriamente dita, assim como a SHO, também leva a um aumento no risco de eventos tromboembólicos. Torção ovariana A ocorrência de torção ovariana tem sido relatada durante os ciclos de tratamento de reprodução assistida. Pode estar associada com outros fatores de risco como a SHO, gravidez, cirurgia abdominal prévia, histórico passado de torção ovariana, cisto ovariano presente ou prévio e ovário policístico. Dano ovariano devido ao fluxo sanguíneo reduzido pode ser limitado pelo diagnóstico precoce e destorção imediata. Gravidez múltipla A gravidez múltipla pode causar complicações médicas tanto para a paciente quanto para os bebês. Em pacientes submetidas a procedimentos para o tratamento de reprodução assistida o risco de gravidez múltipla relaciona-se tanto com o número de embriões substituídos, sua qualidade e idade do paciente, contudo a gravidez de gêmeos pode em raras ocasiões ocorrer a partir da transferência de um único embrião. As pacientes devem ser avisadas sobre o risco potencial de gravidez múltipla antes do início do tratamento. Perda da gravidez A incidência de perda de gravidez por aborto espontâneo é maior em pacientes submetidas a estimulação ovariana controlada durante o tratamento de reprodução assistida quando comparado com a concepção natural. Gravidez ectópica Mulheres com histórico de doença tubária (das trompas) correm risco de gravidez ectópica (fora do útero), independentemente d gravidez ter sido obtida por concepção natural ou por tratamentos de fertilidade. A prevalência de gravidez ectópica após tratamento de reprodução assistida tem sido reportada como sendo maior do que na população em geral. Tumores no Sistema Reprodutivo Existem relatos de tumores ovarianos e em outros órgãos do sistema reprodutivo, tanto benignos quanto malignos, em mulheres que se submeteram à múltiplos regimes de tratamento de infertilidade. Não foi estabelecido se o tratamento com gonadotrfina aumenta o risco desses tumores em mulheres inférteis. Malformação congênita A prevalência de malformação congênita após tratamento de reprodução assistida pode ser ligeiramente maior quando comparado com a concepção espontânea. Isso pode ser devido às diferentes características dos pais (por exemplo, idade da mãe, características do esperma) e à gravidez múltipla. Outras condições médicas As condições médicas que contraindicam a gravidez também devem ser avaliadas antes do início do tratamento com Rekovelle. Conteúdo de sódio Rekovelle contém menos que 1 mmol (??) de sódio (23 mg) por dose, isto é, praticamente “livre de sódio”. Interações medicamentosas Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Rekovelle. Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas Espera-se que o Rekovelle tenha nenhuma influência ou influência não considerável sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

O Rekovelle deve ser armazenado sob refrigeração (2°C – 8°C) e não deve ser congelado. O Rekovelle possui prazo de validade de 36 meses quando seus cuidados de conservação são respeitados. Antes do uso, manter o produto em sua embalagem original a fim de protegê-lo da luz. Quando o carpule estiver em uso, mantê-lo dentro da caneta aplicadora de Rekovelle. Após a primeira injeção o Rekovelle é válido por 28 dias quando armazenado abaixo de 30ºC. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto (primeira aplicação), válido por até 28 dias. Características físicas e organolépticas do produto O Rekovelle é uma solução límpida e incolor, com pH entre 6,0 – 7,5. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

O tratamento com Rekovelle deve ser iniciado sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de problemas de fertilidade. As pacientes devem ser devidamente orientadas sobre como usar a caneta de injeção de Rekovelle e em como realizar a administração. Posologia A posologia de Rekovelle é individualizada para cada paciente a fim de obter uma resposta ovariana com perfis de segurança e eficácia favoráveis. O Rekovelle é dosado em microgramas (µg) e não em unidades internacionais (UI) de atividade biológica. O regime de dosagem é específico para Rekovelle e a dose em microgramas não pode ser aplicada à outras gonadotropinas. Para o primeiro ciclo de tratamento, a dose individual diária será determinada com base no nível sérico do hormônio anti-Mülleriano (AMH = anti-Müllerian hormone) da mulher, em conjunto com o peso corporal. A dose deve ser baseada numa determinação recente de AMH Plus (pelo menos dentro dos últimos 12 meses) medida através do teste de diagnóstico de imunoensaio da Roche Elecsys® AMH Plus. A dose individual diária deve ser mantida durante o período de estimulação. Para mulheres com AMH<15 pmol/L a dose diária é de 12 microgramas, independente do peso corpóreo. Para mulheres com AMH≥15 pmol/L a dose diária diminui de 0,19 a 0,10 microgramas/Kg corporal conforme a concentração de AMH aumenta (veja Tabela 1). A dose deve ser arredondada para o mais próximo de 0,33 microgramas para se equiparar à escala de dosagem da caneta de injeção. A dose máxima diária para o primeiro ciclo de tratamento é 12 microgramas. A concentração de AMH deve ser expresso em pmol/L e deve ser arredondado para o número inteiro mais próximo (veja Tabela 1). Caso a concentração de AMH estiver em ng/mL, a concentração deve ser convertida para pmol/L multiplicando por 7,14 (ng/mL x 7,14 = pmol/L) antes do uso. Para o cálculo da dosagem de Rekovelle, o peso corporal deve ser mensurado sem o uso de sapatos e casaco e logo antes o início da estimulação.

Caso se esqueça de administrar alguma dose, não compense na dose seguinte. Ligue para seu médico o mais rápido possível para saber como proceder. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgiãodentista.

As reações adversas mais comumente reportadas durante o tratamento com Rekovelle em estudos clínicos (1.012 ciclos) foram dor de cabeça (4,2%), desconforto pélvico (2,9%), síndrome da hiperestimulação ovariana (2,3%), dor pélvica (1,6%), náusea (1,4%), dor nos anexos uterinos (1,4%) e fadiga (1,2%). A tabela abaixo (Tabela 2) expõe as reações adversas em pacientes tratados com Rekovelle nos estudos clínicos pivotais de acordo com a Classe de Sistema de Órgãos e frequência; comum (≥1/100 a <1/10) e incomum (≥1/1,000 a <1/100). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão dispostas em ordem decrescente de gravidade.