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OCREVUS 30MG/ML FR/AMP. 10ML

OCREVUS 30MG/ML FR/AMP. 10ML
R$50.002,13

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Descrição do Medicamento

Laboratório:

ROCHE

SKU:

000062

Registro Ministério da Saúde:

1010006660013

Princípio Ativo:

OCRELIZUMABE

Conservação:

deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 - 8ºC).

OCREVUS 30MG/ML FR/AMP. 10ML

Solução para diluição para infusão. Caixa com 1 frasco-ampola de 10 mL (300 mg/10 mL) VIA INTRAVENOSA USO ADULTO

Cada frasco de 10 mL contém: Princípio ativo: ocrelizumabe..................................................................... 300 mg (30 mg/mL). Excipientes: acetato de sódio trihidratado, ácido acético glacial, alfa-alfa trealose dihidratada, polissorbato 20 e água para injetáveis.

As informações disponíveis nessa bula aplicam-se exclusivamente ao Ocrevus® (ocrelizumabe).

Ocrevus® é indicado para o tratamento de pacientes com formas recorrentes de esclerose múltipla (EMR) e de pacientes com esclerose múltipla primária progressiva (EMPP).

Formas Recorrentes da Esclerose Múltipla (EMR) A eficácia de Ocrevus® foi demonstrada em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, duplo-mascarados, controlados por comparador ativo de desenho idêntico, em pacientes com EMR tratados por 96 semanas (Estudo 1 e Estudo 2). A dose de Ocrevus® foi de 600 mg a cada 24 semanas (o tratamento inicial foi administrado com duas infusões intravenosas de 300 mg com um intervalo de 2 semanas, e as doses subsequentes foram administradas como uma infusão intravenosa única de 600 mg) e as injeções subcutâneas de placebo foram administradas 3 vezes por semana. A dose de REBIF, o comparador ativo, era de 44 mcg administrado como injeções subcutâneas 3 vezes por semana e as infusões intravenosas de placebo foram administradas a cada 24 semanas. Ambos os estudos incluíam pacientes que tinham apresentado pelo menos uma recidiva no ano anterior, ou duas recidivas em dois anos anteriores, e apresentavam uma pontuação na Escala Expandida do Estado de Incapacidade (Expanded Disability Status Scale - EDSS) de 0 a 5,5. Pacientes com formas primárias progressivas da esclerose múltipla (EM) foram excluídos. Avaliações neurológicas foram realizadas a cada 12 semanas e no momento de uma suspeita de recidiva. RMNs (Ressonância Magnética Nuclear) do cérebro foram realizadas na linha de base e nas semanas 24, 48 e 96. O resultado primário tanto do Estudo 1 quanto do Estudo 2 foi a taxa de recidiva anual (TRA). Medidas de resultados adicionais incluíam a proporção de pacientes com progressão de incapacidade confirmada, o número médio de lesões realçadas por gadolínio (Gd) em RMN T1 nas semanas 24, 48 e 96, e lesões hiperintensas novas ou em aumento em RMN T2. A progressão de incapacidade foi definida como um aumento de 1 ponto ou mais desde a pontuação de EDSS basal atribuível à EM quando a pontuação de EDSS basal era de 5,5 ou menos, ou 0,5 pontos ou mais quando a pontuação de EDSS basal estava acima de 5,5. A progressão de incapacidade foi considerada confirmada quando o aumento na EDSS foi confirmado em uma visita regularmente programada 12 semanas após a documentação inicial de piora neurológica. A população primária para análise de progressão de incapacidade confirmada foi a população agrupada dos Estudos 1 e 2. No Estudo 1, 410 pacientes foram randomizados para Ocrevus® e 411 para REBIF. 11% dos pacientes tratados com Ocrevus® e 17% dos pacientes tratados com REBIF não concluíram o período de tratamento duplo-cego de 96 semanas. Os dados demográficos e características da doença na linha de base foram equilibrados entre os dois grupos de tratamento. Na linha de base, a idade média dos pacientes era de 37 anos; 66% eram mulheres. O tempo médio desde o diagnóstico da EM até a randomização foi de 3,8 anos, o número médio de recidivas no ano anterior foi de 1,3, e a pontuação média de EDSS foi de 2,8; 74% dos pacientes não tinham sido tratados com uma terapia não-esteroide para EM nos 2 anos anteriores ao estudo. Na visita basal, 40% dos pacientes apresentavam uma ou mais lesões realçadas por Gd em T1 (média 1,8). No Estudo 2, 417 pacientes foram randomizados para Ocrevus® e 418 para REBIF; 14% dos pacientes tratados com Ocrevus® e 23% dos pacientes tratados com REBIF não concluíram o período de tratamento duplo-cego de 96 semanas. Os dados demográficos e as características da doença na visita basal foram equilibrados entre os dois grupos de tratamento. Na linha de base, a idade média dos pacientes era de 37 anos; 66% eram mulheres. O tempo médio desde o diagnóstico de EM até a randomização foi de 4,1 anos, o número médio de recidivas no ano anterior foi de 1,3, e a pontuação média na EDSS foi de 2,8; 74% dos pacientes não tinham sido tratados com uma terapia não-esteroide para EM nos 2 anos anteriores ao estudo. Na linha de base, 40% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentavam uma ou mais lesões realçadas por Gd em T1 (média 1,9).

Farmacodinâmica Mecanismos de ação O mecanismo preciso pelo qual ocrelizumabe exerce seus efeitos terapêuticos na esclerose múltipla é desconhecido, mas supõe-se que envolva a ligação ao CD20, um antígeno da superfície celular presente em linfócitos pré-B e linfócitos B maduros. Após a ligação da superfície celular aos linfócitos B, ocrelizumabe causa citólise celular dependente de anticorpo e lise mediada por complemento. Propriedades farmacodinâmicas Para contagens de células B, são usados ensaios de células B CD19+ pois a presença de Ocrevus® interfere no ensaio de CD20. O tratamento com Ocrevus® reduz as contagens de células B CD19+ no sangue 14 dias após a infusão. Em estudos clínicos, as contagens de células B aumentaram acima do limite inferior do normal (LIN) ou acima das contagens basais entre as infusões de Ocrevus® pelo menos uma vez em 0,3% a 4,1% dos pacientes. Em um estudo clínico de 51 pacientes, o tempo mediano para as contagens de células B voltarem ao valor basal ou LIN foi de 72 semanas (intervalo de 27-175 semanas) após a última infusão de Ocrevus®. Em 2,5 anos após a última infusão, as contagens de células B aumentaram até o valor basal ou LIN em 90% dos pacientes. Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética (PK) de Ocrevus® em estudos clínicos de EM se enquadra em um modelo bicompartimental com a depuração dependente do tempo. A exposição geral no estado de equilíbrio (AUC durante os intervalos de dosagem de 24 semanas) de Ocrevus® foi de 3.510 mcg/mL por dia. Em estudos clínicos com pacientes com EM, as doses de manutenção de ocrelizumabe foram de 600 mg a cada 6 meses (pacientes com EMR) ou duas infusões de 300 mg separadas por um intervalo de 14 dias a cada 6 meses (pacientes com EMPP). A concentração máxima média foi de 212 mcg/mL para pacientes com EMR (infusão de 600 mg) e 141 mcg/mL para pacientes com EMPP (duas infusões de 300 mg administradas em duas semanas). A farmacocinética de ocrelizumabe foi essencialmente linear e proporcional à dose entre 400 mg e 2000 mg. Absorção Ocrevus® é administrado em infusão endovenosa. Não foram realizados estudos com outras formas de administração. Distribuição A estimativa de PK da população do volume de distribuição central foi de 2,78 L. O volume periférico e a depuração intercompartimental foram estimados em 2,68 L e 0,29 L/dia, respectivamente. Metabolismo O metabolismo de Ocrevus® não foi estudado diretamente, pois a depuração de anticorpos ocorre principalmente por catabolismo. Eliminação A depuração constante foi estimada em 0,17 L/dia, e a depuração inicial dependente do tempo em 0,05 L/dia, que diminuiu com uma meia-vida de 33 semanas. A meia-vida de eliminação terminal foi de 26 dias. Farmacocinética em populações especiais Pediatria Não foram conduzidos estudos para investigar a farmacocinética de Ocrevus® em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade). Idosos Não foram conduzidos estudos para investigar a farmacocinética de Ocrevus® em pacientes com 65 anos ou mais. Insuficiência renal Pacientes com comprometimento renal leve foram incluídos nos estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Insuficiência hepática Pacientes com comprometimento hepático leve foram incluídos em estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Segurança pré-clínica Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade Nenhum estudo de carcinogenicidade foi realizado para avaliar o potencial carcinogênico de Ocrevus®. Nenhum estudo foi realizado para avaliar o potencial mutagênico de Ocrevus®. Como um anticorpo, não se espera que Ocrevus® interaja diretamente com o DNA. Não foi observado nenhum efeito nos órgãos reprodutores em macacos machos que receberam ocrelizumabe por injeção intravenosa (três doses iniciais de 15 ou 75 mg/kg, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg) durante 8 semanas. Também não foi observado efeito no ciclo estral em macacas que receberam ocrelizumabe durante três ciclos menstruais usando o mesmo regime de dosagem. As doses testadas em macacos são 2 e 10 vezes a dose humana recomendada de 600 mg, baseado em mg/kg. Teratogenicidade Após a administração intravenosa de Ocrevus® a macacas durante a organogênese (doses iniciais de 15 ou 75 mg/kg nos dias de gestação 20, 21 e 22, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg), observou-se depleção de linfócitos B no tecido linfoide (baço e linfonodos) nos fetos em ambas as doses. A administração intravenosa de Ocrevus® (três doses iniciais diárias de 15 ou 75 mg/kg, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg) a macacas prenhas durante todo o período de organogênese e continuando até o período neonatal resultou em mortes perinatais (algumas associadas a infecções bacterianas), toxicidade renal (glomerulopatia e inflamação), formação de folículo linfoide na medula óssea, e diminuições severas nos linfócitos B circulantes em recém-nascidos. A causa das mortes neonatais é incerta, porém, constatou-se que ambos os neonatos afetados apresentavam infecções bacterianas. Peso testicular reduzido foi observado nos recém-nascidos sob a dosagem alta. Não foi identificada dose sem efeito quanto a efeitos adversos no desenvolvimento, as doses testadas em macacos são 2 e 10 vezes a dose recomendada em humanos de 600 mg, baseado em mg/kg.

Ocrevus® é contraindicado para pacientes com: • Infecção por HBV ativa (vide “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”). • Histórico de reação à infusão de risco à vida ao Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções”). • Hipersensibilidade conhecida a ocrelizumabe ou qualquer de seus excipientes.

Reações à Infusão Ocrevus® pode causar reações à infusão, que podem incluir prurido, erupção cutânea, urticária, eritema, broncoespasmo, irritação na garganta, dor orofaríngea, dispneia, edema na faringe ou laringe, rubor, hipotensão, pirexia, fadiga, cefaleia, tontura, náusea e taquicardia. Em estudos clínicos da esclerose múltipla (EM), a incidência de reações à infusão em pacientes tratados com Ocrevus®, que receberam metilprednisolona (ou um esteroide equivalente) e possivelmente outra pré-medicação para reduzir o risco de reações à infusão antes de cada infusão, foi de 34 a 40%, sendo a incidência mais alta com a primeira infusão. Não houve nenhuma reação à infusão fatal, mas 0,3% dos pacientes com EM tratados com Ocrevus® apresentaram reações à infusão que foram sérias, algumas com necessidade de hospitalização. Observar os pacientes tratados com Ocrevus® quanto à presença de reações à infusão durante a infusão e por pelo menos uma hora após o término da infusão. Informar os pacientes que reações à infusão podem ocorrer até 24 horas após a infusão. Reduzindo o Risco de Reações à Infusão e Tratando as Reações à Infusão Administrar a pré-medicação (ex. metilprednisolona ou um corticosteroide equivalente, e um anti-histamínico) para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão. A adição de um antipirético (ex. acetaminofeno) também pode ser considerada (vide “Posologia e Modo de Usar”). As recomendações de tratamento das reações à infusão dependem do tipo e da gravidade da reação (vide “Posologia e Modo de Usar”). Para reações à infusão de risco à vida, interromper imediata e permanentemente Ocrevus® e administrar o tratamento de suporte apropriado. Para reações à infusão menos severas, o tratamento pode envolver a interrupção temporária da infusão, redução da velocidade de infusão e/ou administração de tratamento sintomático. Infecções Uma proporção maior de pacientes tratados com Ocrevus® apresentou infecções em comparação com pacientes que usaram REBIF ou placebo. Nos estudos de EMR, 58% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram uma ou mais infecções em comparação com 52% dos pacientes tratados com REBIF. No estudo de EMPP, 70% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram uma ou mais infecções em comparação com 68% dos pacientes com placebo. Ocrevus® aumentou o risco de infecções do trato respiratório superior, infecções do trato respiratório inferior, infecções cutâneas e infecções relacionadas a herpes (vide “Reações Adversas”). Ocrevus® não esteve associado a um aumento no risco de infecções sérias em pacientes com EM. Postergar a administração de Ocrevus® em pacientes com uma infecção ativa até que a infecção seja resolvida. Infecções do Trato Respiratório Uma proporção maior de pacientes tratados com Ocrevus® apresentou infecções do trato respiratório em comparação com pacientes que usaram REBIF ou placebo. Nos estudos de EMR, 40% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório superior em comparação com 33% dos pacientes tratados com REBIF, e 8% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório inferior em comparação com 5% dos pacientes tratados com REBIF. No estudo de EMPP, 49% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório superior em comparação com 43% dos pacientes com placebo e 10% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório inferior em comparação com 9% dos pacientes com placebo. As infecções foram predominantemente leves a moderadas e consistiam, sobretudo em infecções do trato respiratório superior e bronquite. Herpes Em estudos clínicos controlados por medicamento ativo (EMR), infecções por herpes foram relatadas de forma mais frequente em pacientes tratados com Ocrevus® do que em pacientes tratados com REBIF, incluindo herpes zoster (2,1% vs. 1,0%), herpes simples (0,7% vs. 0,1%), herpes oral (3,0% vs. 2,2%), herpes genital (0,1% vs. 0%), e infecção pelo vírus do herpes (0,1% vs. 0%). As infecções foram de gravidade predominantemente leve a moderada. Não houve nenhum relato de herpes disseminada. No estudo clínico controlado por placebo (EMPP), herpes oral foi relatada com maior frequência nos pacientes tratados com Ocrevus® do que nos pacientes com placebo (2,7% vs 0,8%). Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) A LMP é uma infecção oportunista do cérebro causada pelo vírus John Cunningham (JC) que normalmente ocorre somente em pacientes imunocomprometidos, e que geralmente leva à morte ou incapacidade severa. Embora nenhum caso de LMP tenha sido identificado nos estudos clínicos de Ocrevus®, a infecção pelo vírus JC que resulta em LMP foi observada em pacientes tratados com outros anticorpos anti-CD20 e outras terapias para EM e estava associada a alguns fatores de risco (ex. pacientes imunocomprometidos, politerapia com imunossupressores). No primeiro sinal ou sintoma sugestivo de LMP, suspender Ocrevus® e realizar uma avaliação diagnóstica apropriada. Achados de RMN podem ser aparentes antes dos sinais ou sintomas clínicos. Os sintomas típicos associados à LMP são diversos, evoluem durante dias a semanas, e incluem fraqueza progressiva de um lado do corpo ou membros desajeitados, distúrbio visual, e alterações no raciocínio, memória e orientação levando à confusão e a alterações na personalidade. Reativação do Vírus da Hepatite B (HBV) Não houve nenhum relato de reativação do vírus da hepatite B em pacientes com EM tratados com Ocrevus®. Hepatite fulminante, insuficiência hepática e morte causadas pela reativação do HBV ocorreram em pacientes tratados com outros anticorpos anti-CD20. Realizar o teste de HBV em todos os pacientes antes do início do tratamento com Ocrevus®. Não administrar Ocrevus® a pacientes com HBV ativo confirmado por resultados positivos nos testes de HBsAg e anti-HB. Para pacientes negativos para o antígeno de superfície [HBsAg] e positivos para o anticorpo antinuclear de HB [HBcAb+] ou que são portadores de HBV [HBsAg+], consultar um especialista em doença hepática antes de iniciar e durante o tratamento. Possível Risco Aumentado de Efeitos Imunossupressores com Outros Imunossupressores Ao iniciar Ocrevus® após uma terapia imunossupressora ou ao iniciar uma terapia imunossupressora após Ocrevus®, considerar o potencial de efeitos imunossupressores aumentados (vide “Interações medicamentosas” e “Características Farmacológicas”) Ocrevus® não foi estudado em combinação com outras terapias para EM. Vacinações Administrar todas as imunizações de acordo com as diretrizes de imunização pelo menos 6 semanas antes do início de Ocrevus®. A segurança de imunização com vacinas vivas ou vivas-atenuadas após a terapia com Ocrevus® não foi estudada, e a vacinação com vacinas vivas-atenuadas ou vivas não é recomendada durante o tratamento e até a repleção das células B (vide “Características Farmacológicas”). Não há nenhum dado disponível sobre os efeitos de vacina viva ou inativa em pacientes que receberam Ocrevus®. Malignidades Pode existir um risco maior de malignidade com Ocrevus®. Em estudos controlados, malignidades, incluindo câncer de mama, ocorreram de forma mais frequente em pacientes tratados com Ocrevus®. Câncer de mama ocorreu em 6 de 781 mulheres tratadas com Ocrevus® e nenhuma das 668 mulheres tratadas com REBIF ou placebo. As pacientes devem seguir as diretrizes padrão de triagem de câncer de mama. Uso em populações especiais Gravidez Não há dados adequados sobre o risco no desenvolvimento associado ao uso de Ocrevus® por mulheres grávidas. Não há dados sobre os níveis de células B em recém-nascidos humanos após a exposição materna a Ocrevus®. No entanto, depleção transitória de células B periféricas e linfocitopenia foram relatadas em bebês nascidos de mães expostas a outros anticorpos anti-CD20 durante a gravidez. Ocrevus® é um anticorpo monoclonal humanizado do subtipo G1 de uma imunoglobulina e as imunoglobulinas são conhecidas por atravessarem a barreira placentária. Após a administração de ocrelizumabe a macacas prenhas em doses semelhantes a ou maiores do que as doses usadas clinicamente observou-se aumento da mortalidade perinatal, depleção de populações de células B, toxicidade renal, da medula óssea e testicular nos filhotes, na ausência de toxicidade materna (vide “Características Farmacológicas” - Teratogenicidade). Na população geral dos EUA, o risco inicial estimado de defeitos congênitos significativos e aborto em gestações clinicamente reconhecidas é de 2% a 4% e 15% a 20%, respectivamente. O risco inicial de defeitos congênitos significativos e aborto para a população indicada é desconhecido. Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Não há dados sobre a presença de ocrelizumabe no leite humano, os efeitos no lactente, ou os efeitos do medicamento na produção de leite. Ocrelizumabe foi excretado no leite de macacas tratadas com ocrelizumabe. IgG humano é excretado no leite humano, e o potencial de absorção de ocrelizumabe para causar depleção de células B no bebê é desconhecido. Os benefícios da amamentação no desenvolvimento e na saúde devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica de Ocrevus® da mãe e com qualquer possível efeito adverso no lactente decorrente de Ocrevus® ou da condição subjacente materna. Mulheres e Homens com Potencial Reprodutivo Contracepção Mulheres com potencial para engravidar devem usar um contraceptivo enquanto estiverem recebendo Ocrevus® e por 6 meses após a última infusão de Ocrevus® (vide “Características Farmacológicas”). Uso Pediátrico A segurança e eficácia de Ocrevus® em pacientes pediátricos não foi estabelecida. Uso Geriátrico Estudos clínicos de Ocrevus® não incluíram quantidades suficientes de indivíduos com idade de 65 ou mais para determinar se eles respondem de forma diferente de indivíduos mais jovens. Insuficiência renal Pacientes com comprometimento renal leve foram incluídos nos estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Insuficiência hepática Pacientes com comprometimento hepático leve foram incluídos em estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Efeitos sobre a capacidade para dirigir veículos ou operar máquinas Não foram realizados estudos em relação a efeitos sobre capacidade de dirigir e operar máquinas. A atividade farmacológica e os eventos adversos relatados até hoje não indicam a probabilidade desse tipo de efeito. Até o momento, não há informações de que ocrelizumabe possa causar doping.

Presume-se que o uso concomitante de Ocrevus® e outras terapias imunomoduladoras ou imunossupressoras, incluindo doses imunossupressoras de corticosteroides, aumente o risco de imunossupressão. Considerar o risco de efeitos cumulativos no sistema imunológico ao administrar concomitantemente terapias imunossupressoras com OCREVUS®. Ao trocar de medicamentos com efeitos imunológicos prolongados, como daclizumabe, fingolimode, natalizumabe, teriflunomida ou mitoxantrona, considerar a duração e o modo de ação desses medicamentos por causa dos efeitos imunossupressores cumulativos ao iniciar Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções”).

Ocrevus® deve ser conservado sob refrigeração (entre 2-8oC). Manter o frasco-ampola dentro do cartucho para proteger da luz. Não congelar. Não agitar. Ocrevus® é uma solução sem conservantes, estéril, clara ou ligeiramente opalescente, e incolor a marrom pálido fornecida em uma caixa contendo uma ampola de dose única de 300 mg/10 mL (30 mg/mL). Antes do início da infusão intravenosa, o conteúdo da bolsa de infusão deve estar em temperatura ambiente. Utilizar a solução de infusão preparada imediatamente. Se não for usada imediatamente, armazenar até 24 horas no refrigerador entre 2°C–8°C e 8 horas em temperatura ambiente até 25°C, incluindo o tempo de infusão. Caso a infusão intravenosa não possa ser concluída no mesmo dia, descartar a solução restante. Prazo de validade Este medicamento possui prazo de validade 18 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Ocrevus® é uma solução para infusão intravenosa sem conservantes, estéril, clara ou ligeiramente opalescente, e incolor a marrom pálido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Ocrevus® deve ser preparado por profissional de saúde usando técnica asséptica. O produto não contém conservantes e se destina a uso único. Inspecionar visualmente quanto à presença de material particulado e descoloração antes da administração. Não usar a solução se houver descoloração ou se a solução contiver discreta quantidade de material particulado estranho. Não agitar. Retirar a dose pretendida e diluir em uma bolsa de infusão contendo Injeção de Coleto de Sódio 0,9%, até uma concentração final do medicamento de aproximadamente 1,2 mg/mL. • Retirar 10 mL (300 mg) de Ocrevus® e injetar em 250 mL • Retirar 20 mL (600 mg) de Ocrevus® e injetar em 500 mL Não usar outros diluentes para diluir Ocrevus® uma vez que seu uso não foi testado. O produto não contém conservantes e destina-se somente a uso único. A solução para infusão diluída precisa ser administrada usando um equipo de infusão com filtro de linha de 0,2 ou 0,22 mícron. Antes de iniciar a infusão IV, o conteúdo da bolsa de infusão precisar estar em temperatura ambiente para evitar uma reação de infusão decorrente de aplicação de solução com temperatura baixa. Avaliações antes da Primeira Dose de Ocrevus® Teste do Vírus da Hepatite B Antes de iniciar Ocrevus®, realizar o teste do vírus da Hepatite B (HBV). Ocrevus® é contraindicado para pacientes com HBV ativo confirmado por resultados positivos para os testes de HBsAg e anti-HBV. Para pacientes negativos para o antígeno de superfície (HBsAg) e positivos para o anticorpo antinuclear do HB (HBcAb+) ou que sejam portadores de HBV (HBsAg+), consultar especialistas em doença hepática antes de iniciar e durante o tratamento (vide “Advertências e Precauções”). Vacinações Como a vacinação com vacinas vivas-atenuadas ou vivas não é recomendada durante o tratamento e após a descontinuação até a repleção das células B, administrar todas as imunizações necessárias de acordo com as diretrizes de imunização pelo menos 6 semanas antes do início de Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções” e “Características Farmacológicas”). Preparo antes de cada Infusão Avaliação de Infecção Antes de cada infusão de Ocrevus®, determinar se há uma infecção ativa. Em caso de infecção ativa, postergar a infusão de Ocrevus® até que a infecção seja resolvida (vide “Advertências e Precauções”). Pré-medicação Recomendada Pré-medicar com 100 mg de metilprednisolona (ou um corticosteroide equivalente) administrado por via intravenosa aproximadamente 30 minutos antes de cada infusão de Ocrevus® para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão (vide “Advertências e Precauções”). Pré-medicar com um anti-histamínico (ex.: difenidramina) aproximadamente 30-60 minutos antes de cada infusão de Ocrevus® para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão. A adição de um antipirético (ex. acetaminofeno) também pode ser considerada. Dosagem Recomendada e Administração da Dose • Administrar Ocrevus® sob rigorosa supervisão de um profissional de saúde experiente com acesso a suporte médico apropriado para controlar reações severas como reações sérias à infusão. • Dose inicial: infusão intravenosa de 300 mg, seguida, duas semanas depois, por uma segunda infusão intravenosa de 300 mg. • Doses subsequentes: infusão intravenosa única de 600 mg a cada 6 meses.

A segurança do Ocrevus® foi avaliada em 1.311 pacientes em estudos clínicos de EM, o que inclui 825 pacientes em estudos clínicos com controle ativo (EMR) e 486 pacientes em estudo controlado com placebo (EMPP). Formas recorrentes de EM Em estudos clínicos controlados por medicamento ativo (Estudo 1 e Estudo 2), 825 pacientes com EMR receberam Ocrevus® 600 mg por via intravenosa a cada 24 semanas (o tratamento inicial foi administrado como duas infusões separadas de 300 mg nas Semanas 0 e 2) (vide “Resultados de Eficácia”). A exposição geral nos períodos de tratamento controlado de 96 semanas foi de 1448 pacientes-anos. As reações adversas mais comuns nos estudos de EMR (incidência ≥ 10%) foram infecções do trato respiratório superior e reações à infusão. A Tabela 4 resume as reações adversas que ocorreram nos estudos de EMR (Estudo 1 e Estudo 2).

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Princípio Ativo:

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deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 - 8ºC).

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Solução para diluição para infusão. Caixa com 1 frasco-ampola de 10 mL (300 mg/10 mL) VIA INTRAVENOSA USO ADULTO

Cada frasco de 10 mL contém: Princípio ativo: ocrelizumabe..................................................................... 300 mg (30 mg/mL). Excipientes: acetato de sódio trihidratado, ácido acético glacial, alfa-alfa trealose dihidratada, polissorbato 20 e água para injetáveis.

As informações disponíveis nessa bula aplicam-se exclusivamente ao Ocrevus® (ocrelizumabe).

Ocrevus® é indicado para o tratamento de pacientes com formas recorrentes de esclerose múltipla (EMR) e de pacientes com esclerose múltipla primária progressiva (EMPP).

Formas Recorrentes da Esclerose Múltipla (EMR) A eficácia de Ocrevus® foi demonstrada em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, duplo-mascarados, controlados por comparador ativo de desenho idêntico, em pacientes com EMR tratados por 96 semanas (Estudo 1 e Estudo 2). A dose de Ocrevus® foi de 600 mg a cada 24 semanas (o tratamento inicial foi administrado com duas infusões intravenosas de 300 mg com um intervalo de 2 semanas, e as doses subsequentes foram administradas como uma infusão intravenosa única de 600 mg) e as injeções subcutâneas de placebo foram administradas 3 vezes por semana. A dose de REBIF, o comparador ativo, era de 44 mcg administrado como injeções subcutâneas 3 vezes por semana e as infusões intravenosas de placebo foram administradas a cada 24 semanas. Ambos os estudos incluíam pacientes que tinham apresentado pelo menos uma recidiva no ano anterior, ou duas recidivas em dois anos anteriores, e apresentavam uma pontuação na Escala Expandida do Estado de Incapacidade (Expanded Disability Status Scale - EDSS) de 0 a 5,5. Pacientes com formas primárias progressivas da esclerose múltipla (EM) foram excluídos. Avaliações neurológicas foram realizadas a cada 12 semanas e no momento de uma suspeita de recidiva. RMNs (Ressonância Magnética Nuclear) do cérebro foram realizadas na linha de base e nas semanas 24, 48 e 96. O resultado primário tanto do Estudo 1 quanto do Estudo 2 foi a taxa de recidiva anual (TRA). Medidas de resultados adicionais incluíam a proporção de pacientes com progressão de incapacidade confirmada, o número médio de lesões realçadas por gadolínio (Gd) em RMN T1 nas semanas 24, 48 e 96, e lesões hiperintensas novas ou em aumento em RMN T2. A progressão de incapacidade foi definida como um aumento de 1 ponto ou mais desde a pontuação de EDSS basal atribuível à EM quando a pontuação de EDSS basal era de 5,5 ou menos, ou 0,5 pontos ou mais quando a pontuação de EDSS basal estava acima de 5,5. A progressão de incapacidade foi considerada confirmada quando o aumento na EDSS foi confirmado em uma visita regularmente programada 12 semanas após a documentação inicial de piora neurológica. A população primária para análise de progressão de incapacidade confirmada foi a população agrupada dos Estudos 1 e 2. No Estudo 1, 410 pacientes foram randomizados para Ocrevus® e 411 para REBIF. 11% dos pacientes tratados com Ocrevus® e 17% dos pacientes tratados com REBIF não concluíram o período de tratamento duplo-cego de 96 semanas. Os dados demográficos e características da doença na linha de base foram equilibrados entre os dois grupos de tratamento. Na linha de base, a idade média dos pacientes era de 37 anos; 66% eram mulheres. O tempo médio desde o diagnóstico da EM até a randomização foi de 3,8 anos, o número médio de recidivas no ano anterior foi de 1,3, e a pontuação média de EDSS foi de 2,8; 74% dos pacientes não tinham sido tratados com uma terapia não-esteroide para EM nos 2 anos anteriores ao estudo. Na visita basal, 40% dos pacientes apresentavam uma ou mais lesões realçadas por Gd em T1 (média 1,8). No Estudo 2, 417 pacientes foram randomizados para Ocrevus® e 418 para REBIF; 14% dos pacientes tratados com Ocrevus® e 23% dos pacientes tratados com REBIF não concluíram o período de tratamento duplo-cego de 96 semanas. Os dados demográficos e as características da doença na visita basal foram equilibrados entre os dois grupos de tratamento. Na linha de base, a idade média dos pacientes era de 37 anos; 66% eram mulheres. O tempo médio desde o diagnóstico de EM até a randomização foi de 4,1 anos, o número médio de recidivas no ano anterior foi de 1,3, e a pontuação média na EDSS foi de 2,8; 74% dos pacientes não tinham sido tratados com uma terapia não-esteroide para EM nos 2 anos anteriores ao estudo. Na linha de base, 40% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentavam uma ou mais lesões realçadas por Gd em T1 (média 1,9).

Farmacodinâmica Mecanismos de ação O mecanismo preciso pelo qual ocrelizumabe exerce seus efeitos terapêuticos na esclerose múltipla é desconhecido, mas supõe-se que envolva a ligação ao CD20, um antígeno da superfície celular presente em linfócitos pré-B e linfócitos B maduros. Após a ligação da superfície celular aos linfócitos B, ocrelizumabe causa citólise celular dependente de anticorpo e lise mediada por complemento. Propriedades farmacodinâmicas Para contagens de células B, são usados ensaios de células B CD19+ pois a presença de Ocrevus® interfere no ensaio de CD20. O tratamento com Ocrevus® reduz as contagens de células B CD19+ no sangue 14 dias após a infusão. Em estudos clínicos, as contagens de células B aumentaram acima do limite inferior do normal (LIN) ou acima das contagens basais entre as infusões de Ocrevus® pelo menos uma vez em 0,3% a 4,1% dos pacientes. Em um estudo clínico de 51 pacientes, o tempo mediano para as contagens de células B voltarem ao valor basal ou LIN foi de 72 semanas (intervalo de 27-175 semanas) após a última infusão de Ocrevus®. Em 2,5 anos após a última infusão, as contagens de células B aumentaram até o valor basal ou LIN em 90% dos pacientes. Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética (PK) de Ocrevus® em estudos clínicos de EM se enquadra em um modelo bicompartimental com a depuração dependente do tempo. A exposição geral no estado de equilíbrio (AUC durante os intervalos de dosagem de 24 semanas) de Ocrevus® foi de 3.510 mcg/mL por dia. Em estudos clínicos com pacientes com EM, as doses de manutenção de ocrelizumabe foram de 600 mg a cada 6 meses (pacientes com EMR) ou duas infusões de 300 mg separadas por um intervalo de 14 dias a cada 6 meses (pacientes com EMPP). A concentração máxima média foi de 212 mcg/mL para pacientes com EMR (infusão de 600 mg) e 141 mcg/mL para pacientes com EMPP (duas infusões de 300 mg administradas em duas semanas). A farmacocinética de ocrelizumabe foi essencialmente linear e proporcional à dose entre 400 mg e 2000 mg. Absorção Ocrevus® é administrado em infusão endovenosa. Não foram realizados estudos com outras formas de administração. Distribuição A estimativa de PK da população do volume de distribuição central foi de 2,78 L. O volume periférico e a depuração intercompartimental foram estimados em 2,68 L e 0,29 L/dia, respectivamente. Metabolismo O metabolismo de Ocrevus® não foi estudado diretamente, pois a depuração de anticorpos ocorre principalmente por catabolismo. Eliminação A depuração constante foi estimada em 0,17 L/dia, e a depuração inicial dependente do tempo em 0,05 L/dia, que diminuiu com uma meia-vida de 33 semanas. A meia-vida de eliminação terminal foi de 26 dias. Farmacocinética em populações especiais Pediatria Não foram conduzidos estudos para investigar a farmacocinética de Ocrevus® em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade). Idosos Não foram conduzidos estudos para investigar a farmacocinética de Ocrevus® em pacientes com 65 anos ou mais. Insuficiência renal Pacientes com comprometimento renal leve foram incluídos nos estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Insuficiência hepática Pacientes com comprometimento hepático leve foram incluídos em estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Segurança pré-clínica Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade Nenhum estudo de carcinogenicidade foi realizado para avaliar o potencial carcinogênico de Ocrevus®. Nenhum estudo foi realizado para avaliar o potencial mutagênico de Ocrevus®. Como um anticorpo, não se espera que Ocrevus® interaja diretamente com o DNA. Não foi observado nenhum efeito nos órgãos reprodutores em macacos machos que receberam ocrelizumabe por injeção intravenosa (três doses iniciais de 15 ou 75 mg/kg, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg) durante 8 semanas. Também não foi observado efeito no ciclo estral em macacas que receberam ocrelizumabe durante três ciclos menstruais usando o mesmo regime de dosagem. As doses testadas em macacos são 2 e 10 vezes a dose humana recomendada de 600 mg, baseado em mg/kg. Teratogenicidade Após a administração intravenosa de Ocrevus® a macacas durante a organogênese (doses iniciais de 15 ou 75 mg/kg nos dias de gestação 20, 21 e 22, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg), observou-se depleção de linfócitos B no tecido linfoide (baço e linfonodos) nos fetos em ambas as doses. A administração intravenosa de Ocrevus® (três doses iniciais diárias de 15 ou 75 mg/kg, seguidas por doses semanais de 20 ou 100 mg/kg) a macacas prenhas durante todo o período de organogênese e continuando até o período neonatal resultou em mortes perinatais (algumas associadas a infecções bacterianas), toxicidade renal (glomerulopatia e inflamação), formação de folículo linfoide na medula óssea, e diminuições severas nos linfócitos B circulantes em recém-nascidos. A causa das mortes neonatais é incerta, porém, constatou-se que ambos os neonatos afetados apresentavam infecções bacterianas. Peso testicular reduzido foi observado nos recém-nascidos sob a dosagem alta. Não foi identificada dose sem efeito quanto a efeitos adversos no desenvolvimento, as doses testadas em macacos são 2 e 10 vezes a dose recomendada em humanos de 600 mg, baseado em mg/kg.

Ocrevus® é contraindicado para pacientes com: • Infecção por HBV ativa (vide “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”). • Histórico de reação à infusão de risco à vida ao Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções”). • Hipersensibilidade conhecida a ocrelizumabe ou qualquer de seus excipientes.

Reações à Infusão Ocrevus® pode causar reações à infusão, que podem incluir prurido, erupção cutânea, urticária, eritema, broncoespasmo, irritação na garganta, dor orofaríngea, dispneia, edema na faringe ou laringe, rubor, hipotensão, pirexia, fadiga, cefaleia, tontura, náusea e taquicardia. Em estudos clínicos da esclerose múltipla (EM), a incidência de reações à infusão em pacientes tratados com Ocrevus®, que receberam metilprednisolona (ou um esteroide equivalente) e possivelmente outra pré-medicação para reduzir o risco de reações à infusão antes de cada infusão, foi de 34 a 40%, sendo a incidência mais alta com a primeira infusão. Não houve nenhuma reação à infusão fatal, mas 0,3% dos pacientes com EM tratados com Ocrevus® apresentaram reações à infusão que foram sérias, algumas com necessidade de hospitalização. Observar os pacientes tratados com Ocrevus® quanto à presença de reações à infusão durante a infusão e por pelo menos uma hora após o término da infusão. Informar os pacientes que reações à infusão podem ocorrer até 24 horas após a infusão. Reduzindo o Risco de Reações à Infusão e Tratando as Reações à Infusão Administrar a pré-medicação (ex. metilprednisolona ou um corticosteroide equivalente, e um anti-histamínico) para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão. A adição de um antipirético (ex. acetaminofeno) também pode ser considerada (vide “Posologia e Modo de Usar”). As recomendações de tratamento das reações à infusão dependem do tipo e da gravidade da reação (vide “Posologia e Modo de Usar”). Para reações à infusão de risco à vida, interromper imediata e permanentemente Ocrevus® e administrar o tratamento de suporte apropriado. Para reações à infusão menos severas, o tratamento pode envolver a interrupção temporária da infusão, redução da velocidade de infusão e/ou administração de tratamento sintomático. Infecções Uma proporção maior de pacientes tratados com Ocrevus® apresentou infecções em comparação com pacientes que usaram REBIF ou placebo. Nos estudos de EMR, 58% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram uma ou mais infecções em comparação com 52% dos pacientes tratados com REBIF. No estudo de EMPP, 70% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram uma ou mais infecções em comparação com 68% dos pacientes com placebo. Ocrevus® aumentou o risco de infecções do trato respiratório superior, infecções do trato respiratório inferior, infecções cutâneas e infecções relacionadas a herpes (vide “Reações Adversas”). Ocrevus® não esteve associado a um aumento no risco de infecções sérias em pacientes com EM. Postergar a administração de Ocrevus® em pacientes com uma infecção ativa até que a infecção seja resolvida. Infecções do Trato Respiratório Uma proporção maior de pacientes tratados com Ocrevus® apresentou infecções do trato respiratório em comparação com pacientes que usaram REBIF ou placebo. Nos estudos de EMR, 40% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório superior em comparação com 33% dos pacientes tratados com REBIF, e 8% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório inferior em comparação com 5% dos pacientes tratados com REBIF. No estudo de EMPP, 49% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório superior em comparação com 43% dos pacientes com placebo e 10% dos pacientes tratados com Ocrevus® apresentaram infecções do trato respiratório inferior em comparação com 9% dos pacientes com placebo. As infecções foram predominantemente leves a moderadas e consistiam, sobretudo em infecções do trato respiratório superior e bronquite. Herpes Em estudos clínicos controlados por medicamento ativo (EMR), infecções por herpes foram relatadas de forma mais frequente em pacientes tratados com Ocrevus® do que em pacientes tratados com REBIF, incluindo herpes zoster (2,1% vs. 1,0%), herpes simples (0,7% vs. 0,1%), herpes oral (3,0% vs. 2,2%), herpes genital (0,1% vs. 0%), e infecção pelo vírus do herpes (0,1% vs. 0%). As infecções foram de gravidade predominantemente leve a moderada. Não houve nenhum relato de herpes disseminada. No estudo clínico controlado por placebo (EMPP), herpes oral foi relatada com maior frequência nos pacientes tratados com Ocrevus® do que nos pacientes com placebo (2,7% vs 0,8%). Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) A LMP é uma infecção oportunista do cérebro causada pelo vírus John Cunningham (JC) que normalmente ocorre somente em pacientes imunocomprometidos, e que geralmente leva à morte ou incapacidade severa. Embora nenhum caso de LMP tenha sido identificado nos estudos clínicos de Ocrevus®, a infecção pelo vírus JC que resulta em LMP foi observada em pacientes tratados com outros anticorpos anti-CD20 e outras terapias para EM e estava associada a alguns fatores de risco (ex. pacientes imunocomprometidos, politerapia com imunossupressores). No primeiro sinal ou sintoma sugestivo de LMP, suspender Ocrevus® e realizar uma avaliação diagnóstica apropriada. Achados de RMN podem ser aparentes antes dos sinais ou sintomas clínicos. Os sintomas típicos associados à LMP são diversos, evoluem durante dias a semanas, e incluem fraqueza progressiva de um lado do corpo ou membros desajeitados, distúrbio visual, e alterações no raciocínio, memória e orientação levando à confusão e a alterações na personalidade. Reativação do Vírus da Hepatite B (HBV) Não houve nenhum relato de reativação do vírus da hepatite B em pacientes com EM tratados com Ocrevus®. Hepatite fulminante, insuficiência hepática e morte causadas pela reativação do HBV ocorreram em pacientes tratados com outros anticorpos anti-CD20. Realizar o teste de HBV em todos os pacientes antes do início do tratamento com Ocrevus®. Não administrar Ocrevus® a pacientes com HBV ativo confirmado por resultados positivos nos testes de HBsAg e anti-HB. Para pacientes negativos para o antígeno de superfície [HBsAg] e positivos para o anticorpo antinuclear de HB [HBcAb+] ou que são portadores de HBV [HBsAg+], consultar um especialista em doença hepática antes de iniciar e durante o tratamento. Possível Risco Aumentado de Efeitos Imunossupressores com Outros Imunossupressores Ao iniciar Ocrevus® após uma terapia imunossupressora ou ao iniciar uma terapia imunossupressora após Ocrevus®, considerar o potencial de efeitos imunossupressores aumentados (vide “Interações medicamentosas” e “Características Farmacológicas”) Ocrevus® não foi estudado em combinação com outras terapias para EM. Vacinações Administrar todas as imunizações de acordo com as diretrizes de imunização pelo menos 6 semanas antes do início de Ocrevus®. A segurança de imunização com vacinas vivas ou vivas-atenuadas após a terapia com Ocrevus® não foi estudada, e a vacinação com vacinas vivas-atenuadas ou vivas não é recomendada durante o tratamento e até a repleção das células B (vide “Características Farmacológicas”). Não há nenhum dado disponível sobre os efeitos de vacina viva ou inativa em pacientes que receberam Ocrevus®. Malignidades Pode existir um risco maior de malignidade com Ocrevus®. Em estudos controlados, malignidades, incluindo câncer de mama, ocorreram de forma mais frequente em pacientes tratados com Ocrevus®. Câncer de mama ocorreu em 6 de 781 mulheres tratadas com Ocrevus® e nenhuma das 668 mulheres tratadas com REBIF ou placebo. As pacientes devem seguir as diretrizes padrão de triagem de câncer de mama. Uso em populações especiais Gravidez Não há dados adequados sobre o risco no desenvolvimento associado ao uso de Ocrevus® por mulheres grávidas. Não há dados sobre os níveis de células B em recém-nascidos humanos após a exposição materna a Ocrevus®. No entanto, depleção transitória de células B periféricas e linfocitopenia foram relatadas em bebês nascidos de mães expostas a outros anticorpos anti-CD20 durante a gravidez. Ocrevus® é um anticorpo monoclonal humanizado do subtipo G1 de uma imunoglobulina e as imunoglobulinas são conhecidas por atravessarem a barreira placentária. Após a administração de ocrelizumabe a macacas prenhas em doses semelhantes a ou maiores do que as doses usadas clinicamente observou-se aumento da mortalidade perinatal, depleção de populações de células B, toxicidade renal, da medula óssea e testicular nos filhotes, na ausência de toxicidade materna (vide “Características Farmacológicas” - Teratogenicidade). Na população geral dos EUA, o risco inicial estimado de defeitos congênitos significativos e aborto em gestações clinicamente reconhecidas é de 2% a 4% e 15% a 20%, respectivamente. O risco inicial de defeitos congênitos significativos e aborto para a população indicada é desconhecido. Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Não há dados sobre a presença de ocrelizumabe no leite humano, os efeitos no lactente, ou os efeitos do medicamento na produção de leite. Ocrelizumabe foi excretado no leite de macacas tratadas com ocrelizumabe. IgG humano é excretado no leite humano, e o potencial de absorção de ocrelizumabe para causar depleção de células B no bebê é desconhecido. Os benefícios da amamentação no desenvolvimento e na saúde devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica de Ocrevus® da mãe e com qualquer possível efeito adverso no lactente decorrente de Ocrevus® ou da condição subjacente materna. Mulheres e Homens com Potencial Reprodutivo Contracepção Mulheres com potencial para engravidar devem usar um contraceptivo enquanto estiverem recebendo Ocrevus® e por 6 meses após a última infusão de Ocrevus® (vide “Características Farmacológicas”). Uso Pediátrico A segurança e eficácia de Ocrevus® em pacientes pediátricos não foi estabelecida. Uso Geriátrico Estudos clínicos de Ocrevus® não incluíram quantidades suficientes de indivíduos com idade de 65 ou mais para determinar se eles respondem de forma diferente de indivíduos mais jovens. Insuficiência renal Pacientes com comprometimento renal leve foram incluídos nos estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Insuficiência hepática Pacientes com comprometimento hepático leve foram incluídos em estudos clínicos. Nenhuma alteração significativa na farmacocinética de Ocrevus® foi observada nesses pacientes. Efeitos sobre a capacidade para dirigir veículos ou operar máquinas Não foram realizados estudos em relação a efeitos sobre capacidade de dirigir e operar máquinas. A atividade farmacológica e os eventos adversos relatados até hoje não indicam a probabilidade desse tipo de efeito. Até o momento, não há informações de que ocrelizumabe possa causar doping.

Presume-se que o uso concomitante de Ocrevus® e outras terapias imunomoduladoras ou imunossupressoras, incluindo doses imunossupressoras de corticosteroides, aumente o risco de imunossupressão. Considerar o risco de efeitos cumulativos no sistema imunológico ao administrar concomitantemente terapias imunossupressoras com OCREVUS®. Ao trocar de medicamentos com efeitos imunológicos prolongados, como daclizumabe, fingolimode, natalizumabe, teriflunomida ou mitoxantrona, considerar a duração e o modo de ação desses medicamentos por causa dos efeitos imunossupressores cumulativos ao iniciar Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções”).

Ocrevus® deve ser conservado sob refrigeração (entre 2-8oC). Manter o frasco-ampola dentro do cartucho para proteger da luz. Não congelar. Não agitar. Ocrevus® é uma solução sem conservantes, estéril, clara ou ligeiramente opalescente, e incolor a marrom pálido fornecida em uma caixa contendo uma ampola de dose única de 300 mg/10 mL (30 mg/mL). Antes do início da infusão intravenosa, o conteúdo da bolsa de infusão deve estar em temperatura ambiente. Utilizar a solução de infusão preparada imediatamente. Se não for usada imediatamente, armazenar até 24 horas no refrigerador entre 2°C–8°C e 8 horas em temperatura ambiente até 25°C, incluindo o tempo de infusão. Caso a infusão intravenosa não possa ser concluída no mesmo dia, descartar a solução restante. Prazo de validade Este medicamento possui prazo de validade 18 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Ocrevus® é uma solução para infusão intravenosa sem conservantes, estéril, clara ou ligeiramente opalescente, e incolor a marrom pálido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Ocrevus® deve ser preparado por profissional de saúde usando técnica asséptica. O produto não contém conservantes e se destina a uso único. Inspecionar visualmente quanto à presença de material particulado e descoloração antes da administração. Não usar a solução se houver descoloração ou se a solução contiver discreta quantidade de material particulado estranho. Não agitar. Retirar a dose pretendida e diluir em uma bolsa de infusão contendo Injeção de Coleto de Sódio 0,9%, até uma concentração final do medicamento de aproximadamente 1,2 mg/mL. • Retirar 10 mL (300 mg) de Ocrevus® e injetar em 250 mL • Retirar 20 mL (600 mg) de Ocrevus® e injetar em 500 mL Não usar outros diluentes para diluir Ocrevus® uma vez que seu uso não foi testado. O produto não contém conservantes e destina-se somente a uso único. A solução para infusão diluída precisa ser administrada usando um equipo de infusão com filtro de linha de 0,2 ou 0,22 mícron. Antes de iniciar a infusão IV, o conteúdo da bolsa de infusão precisar estar em temperatura ambiente para evitar uma reação de infusão decorrente de aplicação de solução com temperatura baixa. Avaliações antes da Primeira Dose de Ocrevus® Teste do Vírus da Hepatite B Antes de iniciar Ocrevus®, realizar o teste do vírus da Hepatite B (HBV). Ocrevus® é contraindicado para pacientes com HBV ativo confirmado por resultados positivos para os testes de HBsAg e anti-HBV. Para pacientes negativos para o antígeno de superfície (HBsAg) e positivos para o anticorpo antinuclear do HB (HBcAb+) ou que sejam portadores de HBV (HBsAg+), consultar especialistas em doença hepática antes de iniciar e durante o tratamento (vide “Advertências e Precauções”). Vacinações Como a vacinação com vacinas vivas-atenuadas ou vivas não é recomendada durante o tratamento e após a descontinuação até a repleção das células B, administrar todas as imunizações necessárias de acordo com as diretrizes de imunização pelo menos 6 semanas antes do início de Ocrevus® (vide “Advertências e Precauções” e “Características Farmacológicas”). Preparo antes de cada Infusão Avaliação de Infecção Antes de cada infusão de Ocrevus®, determinar se há uma infecção ativa. Em caso de infecção ativa, postergar a infusão de Ocrevus® até que a infecção seja resolvida (vide “Advertências e Precauções”). Pré-medicação Recomendada Pré-medicar com 100 mg de metilprednisolona (ou um corticosteroide equivalente) administrado por via intravenosa aproximadamente 30 minutos antes de cada infusão de Ocrevus® para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão (vide “Advertências e Precauções”). Pré-medicar com um anti-histamínico (ex.: difenidramina) aproximadamente 30-60 minutos antes de cada infusão de Ocrevus® para reduzir a frequência e a gravidade de reações à infusão. A adição de um antipirético (ex. acetaminofeno) também pode ser considerada. Dosagem Recomendada e Administração da Dose • Administrar Ocrevus® sob rigorosa supervisão de um profissional de saúde experiente com acesso a suporte médico apropriado para controlar reações severas como reações sérias à infusão. • Dose inicial: infusão intravenosa de 300 mg, seguida, duas semanas depois, por uma segunda infusão intravenosa de 300 mg. • Doses subsequentes: infusão intravenosa única de 600 mg a cada 6 meses.

A segurança do Ocrevus® foi avaliada em 1.311 pacientes em estudos clínicos de EM, o que inclui 825 pacientes em estudos clínicos com controle ativo (EMR) e 486 pacientes em estudo controlado com placebo (EMPP). Formas recorrentes de EM Em estudos clínicos controlados por medicamento ativo (Estudo 1 e Estudo 2), 825 pacientes com EMR receberam Ocrevus® 600 mg por via intravenosa a cada 24 semanas (o tratamento inicial foi administrado como duas infusões separadas de 300 mg nas Semanas 0 e 2) (vide “Resultados de Eficácia”). A exposição geral nos períodos de tratamento controlado de 96 semanas foi de 1448 pacientes-anos. As reações adversas mais comuns nos estudos de EMR (incidência ≥ 10%) foram infecções do trato respiratório superior e reações à infusão. A Tabela 4 resume as reações adversas que ocorreram nos estudos de EMR (Estudo 1 e Estudo 2).