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DOXOPEG 2MG/ML FR/AMP. 10ML

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Refrigeração

Descrição do Medicamento

Laboratório:

ZODIAC

SKU:

000621

Registro Ministério da Saúde:

1221400760011

Princípio Ativo:

DOXORRUBICINA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

DOXOPEG 2MG/ML FR/AMP. 10ML

DOXOPEG é uma suspensão injetável encontrada na seguinte apresentação: Cartucho com 1 frasco-ampola com 10 mL (20 mg de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado) de suspensão injetável. PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA. USO ADULTO Cada frasco-ampola de DOXOPEG 20 mg (10 mL) contém 2 mg/mL de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado. Componentes inativos: N-(carbamoil-O-metil-polietilenoglicol 2000)- 1, 2 - diestearoil - s -glicero-3fosfatidil-etanolamina sal sódico; fosfatidilcolina de soja hidrogenada; colesterol; sulfato de amônio; sacarose; histidina; água para injeção; ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

DOXOPEG é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado e de câncer de mama metastático. Também é indicado para o tratamento do sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida. DOXOPEG em combinação com o bortezomibe é indicado para o tratamento de mieloma múltiplo progressivo em pacientes que já receberam pelo menos uma terapia anterior.

DOXOPEG deve ser guardado em sua embalagem original em temperatura entre 2°C e 8°C, não devendo ser congelado. Depois de diluir em solução de dextrose a 5%, a solução diluída de DOXOPEG deve ser usada imediatamente. O produto diluído e não usado imediatamente deve ser armazenado em temperatura entre 2°C e 8°C, por no m áximo 24 horas. Frascos parcialmente utilizados devem ser desprezados. O prazo de validade de DOXOPEG se encontra gravado na embalagem externa do produto; em caso de vencimento, inutilize o produto. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. Podem ocorrer enjôos, fraqueza, ressecamento de mãos e pés, vômitos, queda de cabelo, prisão de ventre, perda de apetite, afecção de mucosa, diarréia, dor abdominal, febre, formigamento, dor, manchas na pele, faringite, pele seca, dificuldade de digestão e sonolência. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

DOXOPEG é contra-indicado em pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade ao cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer um de seus componentes. DOXOPEG não deve ser administrado em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida que podem ser tratados com eficácia com terapia local ou com alfainterferona sistêmica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e sua atenção podem estar prejudicadas. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE .

Câncer de Mama: DOXOPEG é indicado para o tratamento de: - Câncer de mama metastático em mulheres com indicação de uso de antraciclina. - Câncer de mama metastático em mulheres que não responderam a um esquema contendo taxano. Câncer de Ovário: DOXOPEG é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado em mulheres com falha na terapia de primeira linha com quimioterapia à base de platina. Mieloma Múltiplo: DOXOPEG é indicado em combinação com bortezomibe para o tratamento do mieloma múltiplo progressivo em pacientes que receberam pelo menos uma terapia anterior e que já foram submetidos a transplante de medula óssea ou sejam inadequados a ele. Sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida: DOXOPEG também é indicado para o tratamento do sarcoma de Kaposi (SK) relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida em pacientes com baixa contagem de células CD4 (<200 linfócitos CD4/mm3) e doença mucocutânea ou visceral extensa. DOXOPEG pode ser usado como quimioterápico sistêmico de primeira ou de segunda linha em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida com doença que tenha evoluído durante quimioterapia sistêmica combinada prévia, incluindo pelo menos dois dos seguintes agentes: um alcalóide de vinca, bleomicina e doxorrubicina convencional (ou outras antraciclinas) ou em pacientes com intolerância a esses esquemas.

DOXOPEG é contra-indicado a pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade ao cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer um de seus componentes. DOXOPEG não deve ser administrado durante a amamentação.

Risco cardíaco: Todos os pacientes em terapia com DOXOPEG devem ser monitorados rotineiramente com ECGs frequentes. As alterações transitórias do ECG, como nivelamento da onda T, depressão do segmento S-T e arritmias benignas, não são consideradas alterações que obrigatoriamente levam à suspensão do tratamento. No entanto, uma redução do complexo QRS é considerada uma indicação de toxicidade cardíaca. Se essa alteração ocorrer, deverá ser considerado um exame mais definitivo para lesão miocárdica por antraciclina, ou seja, uma biópsia do endomiocárdio (veja REAÇÕES ADVERSAS). Os métodos mais específicos para avaliação e monitoração de funções cardíacas, em comparação com o ECG, são uma medição da fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) por ecocardiografia ou, preferivelmente, por angiografia de múltiplas entradas (MUGA “ prova para aferir função cardíaca). Esses métodos devem ser utilizados rotineiramente antes de se iniciar o tratamento com DOXOPEG e devem ser repetidos periodicamente durante o mesmo. Em um estudo clínico fase III que comparou cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado (50 mg/m2 a cada 4 semanas) versus doxorrubicina (60 mg/m2 a cada 3 semanas), o risco de desenvolvimento de um evento cardíaco como uma consequência da dose cumulativa da antraciclina foi significativamente menor com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado quando comparado a doxorrubicina (RR[doxorrubicina/cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado]=3,16; p<0,001). Nas doses cumulativas entre 450 mg/m2 e 600 mg/m2, não houve risco aumentado de toxicidade cardíaca com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado. A avaliação da função do ventrículo esquerdo é considerada obrigatória antes de cada administração adicional de DOXOPEG que exceda uma dose cumulativa de antraciclina de 600 mg/m2 durante toda a vida, em pacientes sem exposição anterior à antraciclina. Para pacientes que receberam antraciclinas adjuvantes anteriores (epirrubicina ou doxorrubicina) as avaliações de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) devem ser realizadas antes de cada administração adicional de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado que exceda uma dose cumulativa de 450 mg/m2 de antraciclina, equivalente à doxorrubicina, durante toda a vida. Os testes de avaliação e os métodos mencionados acima em relação à monitoração do desempenho cardíaco durante o tratamento com antraciclina devem ser empregados na seguinte ordem: monitoração do ECG, medições da fração de ejeção ventricular esquerda e biópsia do endomiocárdio. Se um resultado de exame indicar possibilidade de uma lesão cardíaca associada ao tratamento com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, deverá ser considerado cuidadosamente o benefício de se continuar o tratamento em relação ao risco de provocar lesão do miocárdio. Os pacientes com histórico de doença cardiovascular devem receber DOXOPEG apenas quando o benefício for maior do que o risco para o paciente. Deve-se agir com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca que recebem DOXOPEG. Quando houver suspeita de uma cardiomiopatia, ou seja, a fração de ejeção ventricular esquerda estiver substancialmente diminuída em relação aos valores do pré-tratamento e/ou a fração de ejeção ventricular esquerda for menor que os valores relevantes no prognóstico (<45%), uma biópsia do endomiocárdio deve ser considerada e o benefício de se continuar a terapia deve ser cuidadosamente avaliado em relação ao risco de desenvolvimento irreversível de dano cardíaco. Insuficiência cardíaca congestiva devido a cardiomiopatia pode ocorrer repentinamente sem mudanças anteriores no ECG e também pode ocorrer várias semanas após a descontinuidade da terapia. Deve-se agir com cautela em pacientes que tenham recebido outras antraciclinas. A dose total de cloridrato de doxorrubicina também deve levar em conta qualquer tratamento anterior (ou concomitante) com compostos cardiotóxicos como outras antraciclinas/antraquinonas ou, por exemplo, a 5-fluoruracila. A toxicidade cardíaca também pode ocorrer em doses cumulativas de antraciclina menores do que 450 mg/m2 em pacientes com irradiação prévia do mediastino ou nos que receberam terapia concomitante com ciclofosfamida. O perfil de segurança cardíaca para o esquema de administração recomendado tanto para câncer de mama quanto para câncer de ovário (50 mg/m2) é semelhante ao perfil em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida com 20 mg/m2 (veja REAÇÕES ADVERSAS). Mielossupressão: Muitos pacientes tratados com doxorrubicina lipossomal peguilado apresentam mielossupressão basal decorrente de fatores como doença provocada pelo HIV preexistente, ou administração prévia ou concomitante de vários medicamentos ou tumores comprometendo a medula óssea. No estudo pivotal em pacientes com câncer de ovário tratadas com dose de 50 mg/m2, a mielossupressão foi geralmente de leve a moderada, reversível e não foi associada a episódios de infecção neutropênica ou sepse. Além disso, em estudo clínico controlado de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado versus topotecana, a incidência de sepse relacionada ao tratamento foi substancialmente menor em pacientes com câncer de ovário tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em comparação com o grupo de tratamento que recebeu topotecana. Uma incidência baixa semelhante de mielossupressão foi observada em pacientes com câncer de mama metastático que receberam cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em um estudo clínico de primeira linha. Diferentemente da experiência em pacientes com câncer de mama ou câncer de ovário, a mielossupressão parece ser o efeito adverso limitante da dose em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida. Devido ao potencial de supressão da medula óssea, devem ser realizados hemogramas periódicos no decorrer do tratamento com DOXOPEG e, no mínimo, antes da administração de cada dose de DOXOPEG. A mielossupressão grave e persistente, embora não observada em pacientes com câncer de mama ou de ovário, pode resultar em infecções graves ou hemorragias. Em um estudo clínico pivotal de mieloma múltiplo, foi observada uma alta incidência de sangramento em pacientes recebendo doxorrubicina lipossomal peguilado + bortezomibe comparado com os pacientes recebendo bortezomibe isolado. Nesses casos, o médico deve avaliar criteriosamente a relação risco-benefício nas populações com histórico de sangramento espontâneo, distúrbios idiossincrásicos e pacientes com potencial para sangramento ou que irão se submeter a algum procedimento cirúrgico. Dada a diferença entre os perfis de farmacocinéticos e os esquemas de administração, DOXOPEG não pode ser utilizado de forma intercambiável com outras formulações de cloridrato de doxorrubicina convencional. A associação de quimioterapias com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado foi extensamente estudada em populações com tumores sólidos. Cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado foi administrado concomitantemente com segurança nas doses convencionais dos agentes quimioterápicos que são frequentemente empregados no tratamento de câncer de mama ou de ovário avançado; entretanto, não foi estabelecida a eficácia desses esquemas de associação.

Pacientes com câncer de mama: 254 pacientes com câncer de mama avançado que não tinham recebido quimioterapia anterior para doença metastática foram tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, em uma dose de 50 mg/m2 a cada 4 semanas, em um estudo clínico fase III (I97-328). Os efeitos adversos relacionados ao tratamento mais frequentemente relatados incluíram eritrodisestesia palmo-plantar (EPP) (48,0%) e náuseas (37,0%) (veja Tabela 2). Esses efeitos foram, na maioria das vezes, leves e reversíveis, com casos graves (Grau III) relatados em 17,0% e 3,0%, respectivamente, e sem incidências relatadas de casos com risco de morte (Grau IV) para EPP ou náuseas. Esses efeitos raramente resultaram em descontinuidade permanente do tratamento (7,0% e 0%, respectivamente). Uma alopecia acentuada ou total foi observada em apenas 7,0% dos pacientes tratados com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, em comparação com 54,0% dos pacientes tratados com a doxorrubicina. Os efeitos adversos hematológicos foram raramente relatados e foram, na maior parte, de gravidade leve ou moderada e controlável. Anemia, neutropenia, leucopenia e trombocitopenia foram raramente relatadas em incidências de 5,0%, 4,0%, 2,0% e 1,0%, respectivamente. Efeitos hematológicos com risco de morte (Grau IV) foram relatados em incidências <1,0%. A necessidade de suporte de fator de crescimento ou de suporte transfusional foi mínima (5,1% e 5,5% dos pacientes, respectivamente) (veja POSOLOGIA). As anormalidades laboratoriais clinicamente significativas (Graus III e IV) nesse grupo do câncer de mama incluíram aumentos nas bilirrubinas totais (2,4%) e em AST (1,6%). Os aumentos em ALT foram menos frequentes (<1%). Medições hematológicas clinicamente significativas foram raras, conforme medições de leucopenia (4,3%), anemia (3,9%), neutropenia (1,6%) e trombocitopenia (1,2%). Sepse foi relatada em uma incidência de 1%. Não houve relatos de aumentos clinicamente significativos na creatinina sérica. Em 150 pacientes com câncer de mama avançado que não tinham respondido a uma quimioterapia anterior de primeira ou segunda linha contendo taxano e que foram subsequentemente tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em uma dose de 50 mg/m2 a cada 4 semanas em um estudo clínico fase III (C/I96-352), o perfil de segurança foi compatível com o relatado para o cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em estudos anteriores que utilizaram o mesmo esquema de dosagem (veja Tabela 2). A proporção de pacientes que apresentaram anormalidades laboratoriais clinicamente significativas foi baixa e numericamente comparável à de 254 pacientes com câncer de mama que receberam cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado como terapia de primeira linha, com exceção da leucopenia (20%)

Laboratório:

ZODIAC

SKU:

000621

Registro Ministério da Saúde:

1221400760011

Princípio Ativo:

DOXORRUBICINA

Conservação:

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8ºC).

DOXOPEG 2MG/ML FR/AMP. 10ML

DOXOPEG é uma suspensão injetável encontrada na seguinte apresentação: Cartucho com 1 frasco-ampola com 10 mL (20 mg de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado) de suspensão injetável. PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA. USO ADULTO Cada frasco-ampola de DOXOPEG 20 mg (10 mL) contém 2 mg/mL de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado. Componentes inativos: N-(carbamoil-O-metil-polietilenoglicol 2000)- 1, 2 - diestearoil - s -glicero-3fosfatidil-etanolamina sal sódico; fosfatidilcolina de soja hidrogenada; colesterol; sulfato de amônio; sacarose; histidina; água para injeção; ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

DOXOPEG é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado e de câncer de mama metastático. Também é indicado para o tratamento do sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida. DOXOPEG em combinação com o bortezomibe é indicado para o tratamento de mieloma múltiplo progressivo em pacientes que já receberam pelo menos uma terapia anterior.

DOXOPEG deve ser guardado em sua embalagem original em temperatura entre 2°C e 8°C, não devendo ser congelado. Depois de diluir em solução de dextrose a 5%, a solução diluída de DOXOPEG deve ser usada imediatamente. O produto diluído e não usado imediatamente deve ser armazenado em temperatura entre 2°C e 8°C, por no m áximo 24 horas. Frascos parcialmente utilizados devem ser desprezados. O prazo de validade de DOXOPEG se encontra gravado na embalagem externa do produto; em caso de vencimento, inutilize o produto. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. Podem ocorrer enjôos, fraqueza, ressecamento de mãos e pés, vômitos, queda de cabelo, prisão de ventre, perda de apetite, afecção de mucosa, diarréia, dor abdominal, febre, formigamento, dor, manchas na pele, faringite, pele seca, dificuldade de digestão e sonolência. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

DOXOPEG é contra-indicado em pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade ao cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer um de seus componentes. DOXOPEG não deve ser administrado em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida que podem ser tratados com eficácia com terapia local ou com alfainterferona sistêmica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e sua atenção podem estar prejudicadas. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE .

Câncer de Mama: DOXOPEG é indicado para o tratamento de: - Câncer de mama metastático em mulheres com indicação de uso de antraciclina. - Câncer de mama metastático em mulheres que não responderam a um esquema contendo taxano. Câncer de Ovário: DOXOPEG é indicado para o tratamento de câncer de ovário avançado em mulheres com falha na terapia de primeira linha com quimioterapia à base de platina. Mieloma Múltiplo: DOXOPEG é indicado em combinação com bortezomibe para o tratamento do mieloma múltiplo progressivo em pacientes que receberam pelo menos uma terapia anterior e que já foram submetidos a transplante de medula óssea ou sejam inadequados a ele. Sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida: DOXOPEG também é indicado para o tratamento do sarcoma de Kaposi (SK) relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida em pacientes com baixa contagem de células CD4 (<200 linfócitos CD4/mm3) e doença mucocutânea ou visceral extensa. DOXOPEG pode ser usado como quimioterápico sistêmico de primeira ou de segunda linha em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida com doença que tenha evoluído durante quimioterapia sistêmica combinada prévia, incluindo pelo menos dois dos seguintes agentes: um alcalóide de vinca, bleomicina e doxorrubicina convencional (ou outras antraciclinas) ou em pacientes com intolerância a esses esquemas.

DOXOPEG é contra-indicado a pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade ao cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer um de seus componentes. DOXOPEG não deve ser administrado durante a amamentação.

Risco cardíaco: Todos os pacientes em terapia com DOXOPEG devem ser monitorados rotineiramente com ECGs frequentes. As alterações transitórias do ECG, como nivelamento da onda T, depressão do segmento S-T e arritmias benignas, não são consideradas alterações que obrigatoriamente levam à suspensão do tratamento. No entanto, uma redução do complexo QRS é considerada uma indicação de toxicidade cardíaca. Se essa alteração ocorrer, deverá ser considerado um exame mais definitivo para lesão miocárdica por antraciclina, ou seja, uma biópsia do endomiocárdio (veja REAÇÕES ADVERSAS). Os métodos mais específicos para avaliação e monitoração de funções cardíacas, em comparação com o ECG, são uma medição da fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) por ecocardiografia ou, preferivelmente, por angiografia de múltiplas entradas (MUGA “ prova para aferir função cardíaca). Esses métodos devem ser utilizados rotineiramente antes de se iniciar o tratamento com DOXOPEG e devem ser repetidos periodicamente durante o mesmo. Em um estudo clínico fase III que comparou cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado (50 mg/m2 a cada 4 semanas) versus doxorrubicina (60 mg/m2 a cada 3 semanas), o risco de desenvolvimento de um evento cardíaco como uma consequência da dose cumulativa da antraciclina foi significativamente menor com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado quando comparado a doxorrubicina (RR[doxorrubicina/cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado]=3,16; p<0,001). Nas doses cumulativas entre 450 mg/m2 e 600 mg/m2, não houve risco aumentado de toxicidade cardíaca com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado. A avaliação da função do ventrículo esquerdo é considerada obrigatória antes de cada administração adicional de DOXOPEG que exceda uma dose cumulativa de antraciclina de 600 mg/m2 durante toda a vida, em pacientes sem exposição anterior à antraciclina. Para pacientes que receberam antraciclinas adjuvantes anteriores (epirrubicina ou doxorrubicina) as avaliações de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) devem ser realizadas antes de cada administração adicional de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado que exceda uma dose cumulativa de 450 mg/m2 de antraciclina, equivalente à doxorrubicina, durante toda a vida. Os testes de avaliação e os métodos mencionados acima em relação à monitoração do desempenho cardíaco durante o tratamento com antraciclina devem ser empregados na seguinte ordem: monitoração do ECG, medições da fração de ejeção ventricular esquerda e biópsia do endomiocárdio. Se um resultado de exame indicar possibilidade de uma lesão cardíaca associada ao tratamento com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, deverá ser considerado cuidadosamente o benefício de se continuar o tratamento em relação ao risco de provocar lesão do miocárdio. Os pacientes com histórico de doença cardiovascular devem receber DOXOPEG apenas quando o benefício for maior do que o risco para o paciente. Deve-se agir com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca que recebem DOXOPEG. Quando houver suspeita de uma cardiomiopatia, ou seja, a fração de ejeção ventricular esquerda estiver substancialmente diminuída em relação aos valores do pré-tratamento e/ou a fração de ejeção ventricular esquerda for menor que os valores relevantes no prognóstico (<45%), uma biópsia do endomiocárdio deve ser considerada e o benefício de se continuar a terapia deve ser cuidadosamente avaliado em relação ao risco de desenvolvimento irreversível de dano cardíaco. Insuficiência cardíaca congestiva devido a cardiomiopatia pode ocorrer repentinamente sem mudanças anteriores no ECG e também pode ocorrer várias semanas após a descontinuidade da terapia. Deve-se agir com cautela em pacientes que tenham recebido outras antraciclinas. A dose total de cloridrato de doxorrubicina também deve levar em conta qualquer tratamento anterior (ou concomitante) com compostos cardiotóxicos como outras antraciclinas/antraquinonas ou, por exemplo, a 5-fluoruracila. A toxicidade cardíaca também pode ocorrer em doses cumulativas de antraciclina menores do que 450 mg/m2 em pacientes com irradiação prévia do mediastino ou nos que receberam terapia concomitante com ciclofosfamida. O perfil de segurança cardíaca para o esquema de administração recomendado tanto para câncer de mama quanto para câncer de ovário (50 mg/m2) é semelhante ao perfil em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida com 20 mg/m2 (veja REAÇÕES ADVERSAS). Mielossupressão: Muitos pacientes tratados com doxorrubicina lipossomal peguilado apresentam mielossupressão basal decorrente de fatores como doença provocada pelo HIV preexistente, ou administração prévia ou concomitante de vários medicamentos ou tumores comprometendo a medula óssea. No estudo pivotal em pacientes com câncer de ovário tratadas com dose de 50 mg/m2, a mielossupressão foi geralmente de leve a moderada, reversível e não foi associada a episódios de infecção neutropênica ou sepse. Além disso, em estudo clínico controlado de cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado versus topotecana, a incidência de sepse relacionada ao tratamento foi substancialmente menor em pacientes com câncer de ovário tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em comparação com o grupo de tratamento que recebeu topotecana. Uma incidência baixa semelhante de mielossupressão foi observada em pacientes com câncer de mama metastático que receberam cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em um estudo clínico de primeira linha. Diferentemente da experiência em pacientes com câncer de mama ou câncer de ovário, a mielossupressão parece ser o efeito adverso limitante da dose em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à síndrome da imunodeficiência adquirida. Devido ao potencial de supressão da medula óssea, devem ser realizados hemogramas periódicos no decorrer do tratamento com DOXOPEG e, no mínimo, antes da administração de cada dose de DOXOPEG. A mielossupressão grave e persistente, embora não observada em pacientes com câncer de mama ou de ovário, pode resultar em infecções graves ou hemorragias. Em um estudo clínico pivotal de mieloma múltiplo, foi observada uma alta incidência de sangramento em pacientes recebendo doxorrubicina lipossomal peguilado + bortezomibe comparado com os pacientes recebendo bortezomibe isolado. Nesses casos, o médico deve avaliar criteriosamente a relação risco-benefício nas populações com histórico de sangramento espontâneo, distúrbios idiossincrásicos e pacientes com potencial para sangramento ou que irão se submeter a algum procedimento cirúrgico. Dada a diferença entre os perfis de farmacocinéticos e os esquemas de administração, DOXOPEG não pode ser utilizado de forma intercambiável com outras formulações de cloridrato de doxorrubicina convencional. A associação de quimioterapias com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado foi extensamente estudada em populações com tumores sólidos. Cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado foi administrado concomitantemente com segurança nas doses convencionais dos agentes quimioterápicos que são frequentemente empregados no tratamento de câncer de mama ou de ovário avançado; entretanto, não foi estabelecida a eficácia desses esquemas de associação.

Pacientes com câncer de mama: 254 pacientes com câncer de mama avançado que não tinham recebido quimioterapia anterior para doença metastática foram tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, em uma dose de 50 mg/m2 a cada 4 semanas, em um estudo clínico fase III (I97-328). Os efeitos adversos relacionados ao tratamento mais frequentemente relatados incluíram eritrodisestesia palmo-plantar (EPP) (48,0%) e náuseas (37,0%) (veja Tabela 2). Esses efeitos foram, na maioria das vezes, leves e reversíveis, com casos graves (Grau III) relatados em 17,0% e 3,0%, respectivamente, e sem incidências relatadas de casos com risco de morte (Grau IV) para EPP ou náuseas. Esses efeitos raramente resultaram em descontinuidade permanente do tratamento (7,0% e 0%, respectivamente). Uma alopecia acentuada ou total foi observada em apenas 7,0% dos pacientes tratados com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado, em comparação com 54,0% dos pacientes tratados com a doxorrubicina. Os efeitos adversos hematológicos foram raramente relatados e foram, na maior parte, de gravidade leve ou moderada e controlável. Anemia, neutropenia, leucopenia e trombocitopenia foram raramente relatadas em incidências de 5,0%, 4,0%, 2,0% e 1,0%, respectivamente. Efeitos hematológicos com risco de morte (Grau IV) foram relatados em incidências <1,0%. A necessidade de suporte de fator de crescimento ou de suporte transfusional foi mínima (5,1% e 5,5% dos pacientes, respectivamente) (veja POSOLOGIA). As anormalidades laboratoriais clinicamente significativas (Graus III e IV) nesse grupo do câncer de mama incluíram aumentos nas bilirrubinas totais (2,4%) e em AST (1,6%). Os aumentos em ALT foram menos frequentes (<1%). Medições hematológicas clinicamente significativas foram raras, conforme medições de leucopenia (4,3%), anemia (3,9%), neutropenia (1,6%) e trombocitopenia (1,2%). Sepse foi relatada em uma incidência de 1%. Não houve relatos de aumentos clinicamente significativos na creatinina sérica. Em 150 pacientes com câncer de mama avançado que não tinham respondido a uma quimioterapia anterior de primeira ou segunda linha contendo taxano e que foram subsequentemente tratadas com cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em uma dose de 50 mg/m2 a cada 4 semanas em um estudo clínico fase III (C/I96-352), o perfil de segurança foi compatível com o relatado para o cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado em estudos anteriores que utilizaram o mesmo esquema de dosagem (veja Tabela 2). A proporção de pacientes que apresentaram anormalidades laboratoriais clinicamente significativas foi baixa e numericamente comparável à de 254 pacientes com câncer de mama que receberam cloridrato de doxorrubicina lipossomal peguilado como terapia de primeira linha, com exceção da leucopenia (20%)