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ARZERRA 20MG/ML FR/AMP. 50ML

ARZERRA 20MG/ML FR/AMP. 50ML
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Descrição do Medicamento

Laboratório:

GLAXO SMITHKLINE

SKU:

000437

Registro Ministério da Saúde:

1006811330022

Princípio Ativo:

OFATUMUMABE

Conservação:

Deve ser armazenado sob refrigeração em temperatura de +2ºC a +8ºC, protegido da luz. Não congelar.

ARZERRA 20MG/ML FR/AMP. 50ML

Solução injetável. O produto é apresentado na concentração de 20 mg/mL em embalagem com 3 frascos-ampola (5 mL cada) ou 1 frasco-ampola (50 mL).. VIA INTRAVENOSA USO ADULTO

Cada frasco-ampola de 5 mL contém 100 mg de ofatumumabe. Cada frasco-ampola de 50 mL contém 1000 mg de ofatumumabe. Excipientes: arginina, acetato de sódio, cloreto de sódio, polissorbato 80, edetato dissódico, ácido clorídrico, água para injetáveis.

Leucemia linfocítica crônica (LLC) não tratada previamente: Arzerra® é indicado, em combinação com clorambucila, para o tratamento de indivíduos com LLC que não receberam terapia anterior e não são elegíveis para terapia à base de fludarabina. LLC com recidiva ou refratária: Arzerra® é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) refratários à fludarabina e alentuzumabe ou em pacientes refratários à fludarabina e para os quais alentuzumabe é inapropriado.

A eficácia de ofatumumabe foi avaliada em dois estudos clínicos (OMB110911 e OMB115991) em indivíduos com LLC não tratada previamente considerados inapropriados para um tratamento à base de fludarabina, e dois estudos clínicos (Hx-CD20-406 E Hx-CD20402) em indivíduos com LLC com recidiva ou refratária. Wierda et al, in the Journal of Clinical Oncology (JCO) 2010, Volume 28, Issue 10, Page 1749. Coiffier et al Blood 2008 111: 1094-1100 (efficacy). LLC não tratada previamente: O estudo OMB110911 (randomizado, aberto, de grupos paralelos, multicêntrico) avaliou a eficácia de ofatumumabe em combinação com clorambucila em comparação à clorambucila isoladamente em 447 indivíduos com LLC não tratada previamente considerada inapropriada para tratamento à base de fludarabina (por exemplo, devido à idade avançada ou presença de comorbidades). Os indivíduos receberam ofatumumabe como infusões intravenosas mensais (Ciclo 1: 300 mg dia 1 e 1000 mg dia 8. Ciclos subsequentes: 1000 mg no dia 1 a cada 28 dias) em combinação com clorambucila (10 mg/m2 via oral nos dias 1 a 7 a cada 28 dias) ou clorambucila isoladamente (10 mg/m2 via oral nos dias 1 a 7 a cada 28 dias). Os indivíduos receberam tratamento por um mínimo de 3 meses até a melhor resposta ou até um máximo de 12 ciclos. A idade mediana foi 69 anos de idade (variação: 35 a 92 anos de idade), 63% eram do sexo masculino e 89% eram de etnia branca. Aproximadamente 60% dos indivíduos receberam de 3 a 6 ciclos de ofatumumabe e 32% receberam de 7 a 12 ciclos. A mediana do número de ciclos concluídos em indivíduos foi 6 (dose total de ofatumumabe de 6.300 mg). O desfecho primário foi a mediana da sobrevida livre de progressão média (mPFS), conforme avaliado por um Comitê de Revisão Independente (IRC) de modo cego, utilizando as diretrizes (2008) do Grupo de Trabalho Patrocinado pelo National Cancer Institute (NCI-WG). A taxa de resposta global (ORR), incluindo resposta completa (CR), também foi avaliada por um IRC, utilizando as diretrizes do NCI-WG de 2008. O ofatumumabe em combinação com clorambucila revelou uma melhora estatisticamente significativa de 71% na mPFS em comparação à clorambucila isoladamente (HR: 0,57; 95% CI: 0,45-0,72) (vide Tabela 1, Figura 1). Um benefício na PFS com a adição de ofatumumabe foi observado em todos os indivíduos, incluindo os com características biológicas de risco desfavorável (como deleção de 17p ou 11q, deausência de mutação de IgVH, β2M >3500 μg/L e ZAP-70).

Mecanismo de ação O ofatumumabe é um anticorpo monoclonal humano (IgG1) que se liga especificamente a um epítopo distinto, englobando as pequenas e as grandes alças extracelulares da molécula CD20. O CD20 é uma fosfoproteína transmembrana expressa nos linfócitos B, desde o estágio pré-B até o estágio de linfócito B maduro, e nos tumores de células B. Os tumores de células B incluem a LLC (em geral em associação com níveis mais baixos de expressão da CD20) e linfomas não Hodgkin (em que >90% dos tumores apresentam níveis altos de expressão da CD20). A molécula CD20 não é eliminada da superfície celular nem internalizada após a ligação aos anticorpos.

Nenhuma contraindicação foi identificada até o presente momento.

Reações à infusão O uso de ofatumumabe por via intravensosa tem sido associado com reações à infusão. Estas reações podem resultar em interrupção temporária ou definitiva do tratamento, podendo evoluir a óbito. A pré-medicação atenua essas reações, mas ainda assim elas podem ocorrer, predominantemente durante a primeira infusão (ver o item Posologia). As reações à infusão podem incluir (mas não se limitam a) manifestações anafiláticas, broncoespasmos, eventos cardíacos (ex. isquemia do miocárdio/infarto, bradicardia), calafrios/tremores, tosse, síndrome de liberação de citocinas, diarreia, dispneia, fadiga, rubor, hipertensão, hipotensão, náuseas, dor, edema pulmonar, prurido, pirexia, rash e urticária. Mesmo com a pré-medicação, houve relatos de reações graves, inclusive síndrome de liberação de citocinas, após o uso de ofatumumabe. Nos casos de reações graves à infusão, deve-se interromper a infusão desse medicamento, instituindo-se imediatamente tratamento sintomático (ver o item Posologia para efetuar modificações na taxa de infusão após as reações). Se ocorrer uma reação anafilática, Arzerra ® deve ser imediatamente e permanentemente interrompido e tratamento médico adequado deve ser iniciado. As reações à infusão ocorrem mais frequentemente no primeiro dia e tendem a diminuir com as infusões subsequentes. Os pacientes com história de redução da função pulmonar podem estar sob risco maior de complicações pulmonares decorrentes de reações graves e devem ser monitorizados atentamente durante a infusão de ofatumumabe. Síndrome da lise tumoral Nos pacientes com LLC, a síndrome da lise tumoral (SLT) pode ocorrer com o uso de ofatumumabe. O manejo da SLT abrange a correção das anormalidades eletrolíticas, a monitorização da função renal, a manutenção do equilíbrio hídrico e os cuidados de suporte. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) Houve relatos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) e de óbito em pacientes com LLC que receberam farmacoterapia citotóxica, inclusive com ofatumumabe. Deve-se considerar o diagnóstico de LMP em qualquer paciente sob terapia com ofatumumabe que relate aparecimento de novos sinais e sintomas neurológicos ou modificações da sintomatologia neurológica pré-existente. Se houver suspeita diagnóstica de LMP, deve-se interromper o uso de ofatumumabe, considerando-se o encaminhamento a um neurologista. Imunizações Ainda não existem estudos sobre a segurança e a capacidade de gerar resposta primária ou anamnéstica da imunização com vacinas inativadas ou com vírus vivos atenuados durante o tratamento com ofatumumabe. A resposta à vacinação pode ser comprometida quando as células B são depletadas. Recomenda-se considerar os riscos e os benefícios da vacinação dos pacientes durante a terapia com ofatumumabe. Hepatite B Ocorreram alguns casos de infecção e reativação do vírus da hepatite B (HBV), podendo resultar em hepatite fulminante, insuficiência hepática e óbito, em pacientes tratados com fármacos classificados como anticorpos citolíticos direcionados à CD20, incluindo ofatumumabe. Os casos foram reportados em pacientes positivos para o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) e também naqueles que são positivos para anticorpo central da hepatite B (anti- HBc) mas negativos para HBsAg. A reativação também ocorreu em pacientes que aparentavam ter resolvido a infecção por hepatite B (ou seja, HBsAg negativo, anti -HBc positivo e anticorpo de superfície de hepatite B [anti- HBs] positivo). A reativação do HBV é definida como um aumento abrupto na replicação do HBV, manifestando-se como um rápido aumento dos níveis séricos de DNA-HBV ou pela detecção de HBsAg em uma pessoa que previamente era HBsAg negativo e anti- HBc positivo. A reativação da replicação do HBV é geralmente seguida por hepatite, ou seja , aumento dos níveis de transaminases e, em casos mais graves, dos níveis de bilirrubina, insuficiência hepática e óbito. Todos os pacientes devem ser investigados para a infecção pelo HBV, pela medição de HBsAg e anti- HBc antes do início do tratamento com ofatumumabe. Para os pacientes com evidência de infecção prévia com hepatite B (HBsAg negativo, anti -HBc positivo), médicos com experiência no tratamento desta doença devem ser consultados para o início e monitoramento da terapia antiviral HBV. O tratamento com ofatumumabe não deve ser iniciado em pacientes com evidência de infecção por hepatite B ( HBsAg positivo) até que a infecção tenha sido tratado de forma adequada.

O ofatumumabe não teve efeito clinicamente relevante na farmacocinética da clorambucila ou da mostarda do ácido fenilacético, seu metabólito ativo.

Cuidados de conservação O produto deve ser armazenado sob refrigeração em temperatura de +2ºC a +8ºC, protegido da luz. Não congelar. O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto. O frasco-ampola deve ser mantido em sua embalagem original até o momento de uso do produto. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspecto físico/características organolépticas Líquido de transparente a opalescente, de incolor a amarelo-pálido.

Método de administração O ofatumumabe é indicado para infusão intravenosa e deve ser diluído antes da administração (ver o item Modo de Uso). O ofatumumabe deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência no uso de terapia oncológica e em ambiente onde haja disponibilidade imediata de instalações completas de ressuscitação. Os pacientes devem ser monitorados de perto durante a administração de Arzerra® para o surgimento de reações relacionadas à infusão, incluindo síndrome de liberação de citocinas, particularmente durante a primeira infusão. Pré-medicação Os pacientes devem ser pré-medicados de 30 minutos a 2 horas antes da infusão de ofatumumabe e de acordo com o seguinte esquema posológico: LLC não tratada previamente:  paracetamol oral (acetaminofeno) 1000 mg (ou equivalente), e  anti-histamínico oral ou intravenoso (difenidramina 50 mg ou cetirizina 10 mg ou equivalente), e  corticosteroide intravenoso (prednisolona 50 mg ou equivalente). Após a primeira e segunda infusões, se o indivíduo não apresentar uma reação medicamentosa adversa grave (ADR),a pré-medicação com um corticosteroide para infusões subsequentes pode ser reduzida ou omitida, a critério do médico. LLC com recidiva ou refratária:  paracetamol oral (acetaminofeno) 1000 mg (ou equivalente), em combinação a  anti-histamínicos orais ou por via intravenosa (difenidramina 50 mg ou cetirizina 10 mg ou equivalente), e  corticosteroides por via intravenosa (prednisolona 100 mg ou equivalente). Se a segunda infusão se concluir sem reação medicamentosa adversa grave, a dose de corticosteroides poderá ser reduzida para infusão número 3 até 8, segundo critério do médico. Antes da nona infusão (primeira infusão mensal), os pacientes devem receber a dose completa dos agentes de pré-medicação, conforme descrito acima. Se a nona infusão se concluir sem reação medicamentosa adversa grave, a dose poderá ser reduzida ao equivalente a 50 mg de prednisolona, segundo critério do médico.

Dados de estudos clínicos O perfil de segurança geral de ofatumumabe em LLC (não tratada previamente e com recidiva ou refratária) é com base em dados de 511 indivíduos em estudos clínicos (vide Estudos Clínicos). Isso inclui 250 indivíduos tratados com ofatumumabe isoladamente (em indivíduos com LLC recidivada ou refratária) e 261 indivíduos tratados em combinação com um agente alquilante (em indivíduos com LLC não tratados previamente que não são apropriados para uma terapia à base de fludarabine). As Reações Adversas mais frequentemente observadas em indivíduos que receberam ofatumumabe em estudos clínicos foram reações relacionadas à infusão, que ocorreram em 68% (348/511) dos indivíduos a qualquer momento durante o tratamento. A maioria das reações à infusão foi Grau 1 e Grau 2 em gravidade. Oito por cento dos indivíduos apresentaram reações à infusão Grau ≥ 3 a qualquer momento durante o tratamento. Dois por cento das reações à infusão causaram descontinuação do tratamento. Não houve reações fatais à infusão. No estudo pivotal (OMB110911), neutropenia prolongada (definida como neutropenia Grau 3 ou 4 não se resolveu entre 24 e 42 dias do último tratamento) foi relatada em 41 indivíduos (23 indivíduos tratados com ofatumumabe e clorambucila, 18 indivíduos tratados com clorambucila isoladamente). Nove indivíduos tratados com ofatumumabe e clorambucila e 3 indivíduos tratados com clorambucila isoladamente apresentaram neutropenia com início tardio, definida como neutropenia Grau 3 ou 4, com início pelo menos 42 dias após o último tratamento. As reações adversas relatadas com ofatumumabe isoladamente ou em combinação com um agente alquilante estão listadas abaixo por frequência. As categorias de frequência usadas são: Muito comuns > 1/10 Comuns > 1/100 e < 1/10 Incomuns > 1/1.000 e < 1/100 Raras > 1/10.000 e < 1/1.000 Muito raras < 1/10.000 Reações muito comuns (>1/10): infecção do trato respiratório inferior (incluindo pneumonia), infecção do trato respiratório superior, neutropenia, dispneia, tosse, náusea, diarreia, rash, pirexia, fadiga. Reações comuns (>1/100 e <1/10): infecção por herpes viral, sepse (incluindo sepse neutropênica e choque séptico), infecção do trato urinário, neutropenia febril, hipersensibilidade cefaleia, taquicardia, hipertensão, hipotensão, dor orofaríngea , broncoespasmo, desconforto torácico, congestão nasal, prurido, urticária, rubor, lombalgia, calafrios (incluindo tremores), hiper-hidrose, síndrome de liberação de citocinas, reação relacionada à infusão. Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): infecção e reativação da hepatite B, leucoencefalopatia multifocal progressiva, reações anafiláticas, inclusive choque anafilático, síndrome da lise tumoral, bradicardia, edema pulmona, hipoxia, obstrução do intestino delgado. Esses eventos são provavelmente atribuíveis ao ofatumumabe no quadro de uma reação à infusão e, normalmente ocorrem tipicamente após o início da infusão e dentro de 24 horas após a conclusão desta (ver o item Advertências e Precauções). Descrição de reações adversas selecionadas Infecções Dos 1.168 pacientes recebendo ofatumumabe nos estudos clínicos para LLC, 682 pacientes (58%) tiveram uma infecção, incluindo infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Duzentos e sessenta e oito (268) pacientes (23%) tiveram infecções grau ≥ 3 e 65 pacientes (6%) tiveram infecção fatal. Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

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000437

Registro Ministério da Saúde:

1006811330022

Princípio Ativo:

OFATUMUMABE

Conservação:

Deve ser armazenado sob refrigeração em temperatura de +2ºC a +8ºC, protegido da luz. Não congelar.

ARZERRA 20MG/ML FR/AMP. 50ML

Solução injetável. O produto é apresentado na concentração de 20 mg/mL em embalagem com 3 frascos-ampola (5 mL cada) ou 1 frasco-ampola (50 mL).. VIA INTRAVENOSA USO ADULTO

Cada frasco-ampola de 5 mL contém 100 mg de ofatumumabe. Cada frasco-ampola de 50 mL contém 1000 mg de ofatumumabe. Excipientes: arginina, acetato de sódio, cloreto de sódio, polissorbato 80, edetato dissódico, ácido clorídrico, água para injetáveis.

Leucemia linfocítica crônica (LLC) não tratada previamente: Arzerra® é indicado, em combinação com clorambucila, para o tratamento de indivíduos com LLC que não receberam terapia anterior e não são elegíveis para terapia à base de fludarabina. LLC com recidiva ou refratária: Arzerra® é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) refratários à fludarabina e alentuzumabe ou em pacientes refratários à fludarabina e para os quais alentuzumabe é inapropriado.

A eficácia de ofatumumabe foi avaliada em dois estudos clínicos (OMB110911 e OMB115991) em indivíduos com LLC não tratada previamente considerados inapropriados para um tratamento à base de fludarabina, e dois estudos clínicos (Hx-CD20-406 E Hx-CD20402) em indivíduos com LLC com recidiva ou refratária. Wierda et al, in the Journal of Clinical Oncology (JCO) 2010, Volume 28, Issue 10, Page 1749. Coiffier et al Blood 2008 111: 1094-1100 (efficacy). LLC não tratada previamente: O estudo OMB110911 (randomizado, aberto, de grupos paralelos, multicêntrico) avaliou a eficácia de ofatumumabe em combinação com clorambucila em comparação à clorambucila isoladamente em 447 indivíduos com LLC não tratada previamente considerada inapropriada para tratamento à base de fludarabina (por exemplo, devido à idade avançada ou presença de comorbidades). Os indivíduos receberam ofatumumabe como infusões intravenosas mensais (Ciclo 1: 300 mg dia 1 e 1000 mg dia 8. Ciclos subsequentes: 1000 mg no dia 1 a cada 28 dias) em combinação com clorambucila (10 mg/m2 via oral nos dias 1 a 7 a cada 28 dias) ou clorambucila isoladamente (10 mg/m2 via oral nos dias 1 a 7 a cada 28 dias). Os indivíduos receberam tratamento por um mínimo de 3 meses até a melhor resposta ou até um máximo de 12 ciclos. A idade mediana foi 69 anos de idade (variação: 35 a 92 anos de idade), 63% eram do sexo masculino e 89% eram de etnia branca. Aproximadamente 60% dos indivíduos receberam de 3 a 6 ciclos de ofatumumabe e 32% receberam de 7 a 12 ciclos. A mediana do número de ciclos concluídos em indivíduos foi 6 (dose total de ofatumumabe de 6.300 mg). O desfecho primário foi a mediana da sobrevida livre de progressão média (mPFS), conforme avaliado por um Comitê de Revisão Independente (IRC) de modo cego, utilizando as diretrizes (2008) do Grupo de Trabalho Patrocinado pelo National Cancer Institute (NCI-WG). A taxa de resposta global (ORR), incluindo resposta completa (CR), também foi avaliada por um IRC, utilizando as diretrizes do NCI-WG de 2008. O ofatumumabe em combinação com clorambucila revelou uma melhora estatisticamente significativa de 71% na mPFS em comparação à clorambucila isoladamente (HR: 0,57; 95% CI: 0,45-0,72) (vide Tabela 1, Figura 1). Um benefício na PFS com a adição de ofatumumabe foi observado em todos os indivíduos, incluindo os com características biológicas de risco desfavorável (como deleção de 17p ou 11q, deausência de mutação de IgVH, β2M >3500 μg/L e ZAP-70).

Mecanismo de ação O ofatumumabe é um anticorpo monoclonal humano (IgG1) que se liga especificamente a um epítopo distinto, englobando as pequenas e as grandes alças extracelulares da molécula CD20. O CD20 é uma fosfoproteína transmembrana expressa nos linfócitos B, desde o estágio pré-B até o estágio de linfócito B maduro, e nos tumores de células B. Os tumores de células B incluem a LLC (em geral em associação com níveis mais baixos de expressão da CD20) e linfomas não Hodgkin (em que >90% dos tumores apresentam níveis altos de expressão da CD20). A molécula CD20 não é eliminada da superfície celular nem internalizada após a ligação aos anticorpos.

Nenhuma contraindicação foi identificada até o presente momento.

Reações à infusão O uso de ofatumumabe por via intravensosa tem sido associado com reações à infusão. Estas reações podem resultar em interrupção temporária ou definitiva do tratamento, podendo evoluir a óbito. A pré-medicação atenua essas reações, mas ainda assim elas podem ocorrer, predominantemente durante a primeira infusão (ver o item Posologia). As reações à infusão podem incluir (mas não se limitam a) manifestações anafiláticas, broncoespasmos, eventos cardíacos (ex. isquemia do miocárdio/infarto, bradicardia), calafrios/tremores, tosse, síndrome de liberação de citocinas, diarreia, dispneia, fadiga, rubor, hipertensão, hipotensão, náuseas, dor, edema pulmonar, prurido, pirexia, rash e urticária. Mesmo com a pré-medicação, houve relatos de reações graves, inclusive síndrome de liberação de citocinas, após o uso de ofatumumabe. Nos casos de reações graves à infusão, deve-se interromper a infusão desse medicamento, instituindo-se imediatamente tratamento sintomático (ver o item Posologia para efetuar modificações na taxa de infusão após as reações). Se ocorrer uma reação anafilática, Arzerra ® deve ser imediatamente e permanentemente interrompido e tratamento médico adequado deve ser iniciado. As reações à infusão ocorrem mais frequentemente no primeiro dia e tendem a diminuir com as infusões subsequentes. Os pacientes com história de redução da função pulmonar podem estar sob risco maior de complicações pulmonares decorrentes de reações graves e devem ser monitorizados atentamente durante a infusão de ofatumumabe. Síndrome da lise tumoral Nos pacientes com LLC, a síndrome da lise tumoral (SLT) pode ocorrer com o uso de ofatumumabe. O manejo da SLT abrange a correção das anormalidades eletrolíticas, a monitorização da função renal, a manutenção do equilíbrio hídrico e os cuidados de suporte. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) Houve relatos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) e de óbito em pacientes com LLC que receberam farmacoterapia citotóxica, inclusive com ofatumumabe. Deve-se considerar o diagnóstico de LMP em qualquer paciente sob terapia com ofatumumabe que relate aparecimento de novos sinais e sintomas neurológicos ou modificações da sintomatologia neurológica pré-existente. Se houver suspeita diagnóstica de LMP, deve-se interromper o uso de ofatumumabe, considerando-se o encaminhamento a um neurologista. Imunizações Ainda não existem estudos sobre a segurança e a capacidade de gerar resposta primária ou anamnéstica da imunização com vacinas inativadas ou com vírus vivos atenuados durante o tratamento com ofatumumabe. A resposta à vacinação pode ser comprometida quando as células B são depletadas. Recomenda-se considerar os riscos e os benefícios da vacinação dos pacientes durante a terapia com ofatumumabe. Hepatite B Ocorreram alguns casos de infecção e reativação do vírus da hepatite B (HBV), podendo resultar em hepatite fulminante, insuficiência hepática e óbito, em pacientes tratados com fármacos classificados como anticorpos citolíticos direcionados à CD20, incluindo ofatumumabe. Os casos foram reportados em pacientes positivos para o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) e também naqueles que são positivos para anticorpo central da hepatite B (anti- HBc) mas negativos para HBsAg. A reativação também ocorreu em pacientes que aparentavam ter resolvido a infecção por hepatite B (ou seja, HBsAg negativo, anti -HBc positivo e anticorpo de superfície de hepatite B [anti- HBs] positivo). A reativação do HBV é definida como um aumento abrupto na replicação do HBV, manifestando-se como um rápido aumento dos níveis séricos de DNA-HBV ou pela detecção de HBsAg em uma pessoa que previamente era HBsAg negativo e anti- HBc positivo. A reativação da replicação do HBV é geralmente seguida por hepatite, ou seja , aumento dos níveis de transaminases e, em casos mais graves, dos níveis de bilirrubina, insuficiência hepática e óbito. Todos os pacientes devem ser investigados para a infecção pelo HBV, pela medição de HBsAg e anti- HBc antes do início do tratamento com ofatumumabe. Para os pacientes com evidência de infecção prévia com hepatite B (HBsAg negativo, anti -HBc positivo), médicos com experiência no tratamento desta doença devem ser consultados para o início e monitoramento da terapia antiviral HBV. O tratamento com ofatumumabe não deve ser iniciado em pacientes com evidência de infecção por hepatite B ( HBsAg positivo) até que a infecção tenha sido tratado de forma adequada.

O ofatumumabe não teve efeito clinicamente relevante na farmacocinética da clorambucila ou da mostarda do ácido fenilacético, seu metabólito ativo.

Cuidados de conservação O produto deve ser armazenado sob refrigeração em temperatura de +2ºC a +8ºC, protegido da luz. Não congelar. O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto. O frasco-ampola deve ser mantido em sua embalagem original até o momento de uso do produto. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspecto físico/características organolépticas Líquido de transparente a opalescente, de incolor a amarelo-pálido.

Método de administração O ofatumumabe é indicado para infusão intravenosa e deve ser diluído antes da administração (ver o item Modo de Uso). O ofatumumabe deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência no uso de terapia oncológica e em ambiente onde haja disponibilidade imediata de instalações completas de ressuscitação. Os pacientes devem ser monitorados de perto durante a administração de Arzerra® para o surgimento de reações relacionadas à infusão, incluindo síndrome de liberação de citocinas, particularmente durante a primeira infusão. Pré-medicação Os pacientes devem ser pré-medicados de 30 minutos a 2 horas antes da infusão de ofatumumabe e de acordo com o seguinte esquema posológico: LLC não tratada previamente:  paracetamol oral (acetaminofeno) 1000 mg (ou equivalente), e  anti-histamínico oral ou intravenoso (difenidramina 50 mg ou cetirizina 10 mg ou equivalente), e  corticosteroide intravenoso (prednisolona 50 mg ou equivalente). Após a primeira e segunda infusões, se o indivíduo não apresentar uma reação medicamentosa adversa grave (ADR),a pré-medicação com um corticosteroide para infusões subsequentes pode ser reduzida ou omitida, a critério do médico. LLC com recidiva ou refratária:  paracetamol oral (acetaminofeno) 1000 mg (ou equivalente), em combinação a  anti-histamínicos orais ou por via intravenosa (difenidramina 50 mg ou cetirizina 10 mg ou equivalente), e  corticosteroides por via intravenosa (prednisolona 100 mg ou equivalente). Se a segunda infusão se concluir sem reação medicamentosa adversa grave, a dose de corticosteroides poderá ser reduzida para infusão número 3 até 8, segundo critério do médico. Antes da nona infusão (primeira infusão mensal), os pacientes devem receber a dose completa dos agentes de pré-medicação, conforme descrito acima. Se a nona infusão se concluir sem reação medicamentosa adversa grave, a dose poderá ser reduzida ao equivalente a 50 mg de prednisolona, segundo critério do médico.

Dados de estudos clínicos O perfil de segurança geral de ofatumumabe em LLC (não tratada previamente e com recidiva ou refratária) é com base em dados de 511 indivíduos em estudos clínicos (vide Estudos Clínicos). Isso inclui 250 indivíduos tratados com ofatumumabe isoladamente (em indivíduos com LLC recidivada ou refratária) e 261 indivíduos tratados em combinação com um agente alquilante (em indivíduos com LLC não tratados previamente que não são apropriados para uma terapia à base de fludarabine). As Reações Adversas mais frequentemente observadas em indivíduos que receberam ofatumumabe em estudos clínicos foram reações relacionadas à infusão, que ocorreram em 68% (348/511) dos indivíduos a qualquer momento durante o tratamento. A maioria das reações à infusão foi Grau 1 e Grau 2 em gravidade. Oito por cento dos indivíduos apresentaram reações à infusão Grau ≥ 3 a qualquer momento durante o tratamento. Dois por cento das reações à infusão causaram descontinuação do tratamento. Não houve reações fatais à infusão. No estudo pivotal (OMB110911), neutropenia prolongada (definida como neutropenia Grau 3 ou 4 não se resolveu entre 24 e 42 dias do último tratamento) foi relatada em 41 indivíduos (23 indivíduos tratados com ofatumumabe e clorambucila, 18 indivíduos tratados com clorambucila isoladamente). Nove indivíduos tratados com ofatumumabe e clorambucila e 3 indivíduos tratados com clorambucila isoladamente apresentaram neutropenia com início tardio, definida como neutropenia Grau 3 ou 4, com início pelo menos 42 dias após o último tratamento. As reações adversas relatadas com ofatumumabe isoladamente ou em combinação com um agente alquilante estão listadas abaixo por frequência. As categorias de frequência usadas são: Muito comuns > 1/10 Comuns > 1/100 e < 1/10 Incomuns > 1/1.000 e < 1/100 Raras > 1/10.000 e < 1/1.000 Muito raras < 1/10.000 Reações muito comuns (>1/10): infecção do trato respiratório inferior (incluindo pneumonia), infecção do trato respiratório superior, neutropenia, dispneia, tosse, náusea, diarreia, rash, pirexia, fadiga. Reações comuns (>1/100 e <1/10): infecção por herpes viral, sepse (incluindo sepse neutropênica e choque séptico), infecção do trato urinário, neutropenia febril, hipersensibilidade cefaleia, taquicardia, hipertensão, hipotensão, dor orofaríngea , broncoespasmo, desconforto torácico, congestão nasal, prurido, urticária, rubor, lombalgia, calafrios (incluindo tremores), hiper-hidrose, síndrome de liberação de citocinas, reação relacionada à infusão. Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): infecção e reativação da hepatite B, leucoencefalopatia multifocal progressiva, reações anafiláticas, inclusive choque anafilático, síndrome da lise tumoral, bradicardia, edema pulmona, hipoxia, obstrução do intestino delgado. Esses eventos são provavelmente atribuíveis ao ofatumumabe no quadro de uma reação à infusão e, normalmente ocorrem tipicamente após o início da infusão e dentro de 24 horas após a conclusão desta (ver o item Advertências e Precauções). Descrição de reações adversas selecionadas Infecções Dos 1.168 pacientes recebendo ofatumumabe nos estudos clínicos para LLC, 682 pacientes (58%) tiveram uma infecção, incluindo infecções bacterianas, virais ou fúngicas. Duzentos e sessenta e oito (268) pacientes (23%) tiveram infecções grau ≥ 3 e 65 pacientes (6%) tiveram infecção fatal. Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -